{"title":"SÍNDROME INFLAMATÓRIA PEDIÁTRICA MULTISSISTÊMICA (PIMS) E A SUA RELAÇÃO COM O SARS-COV-2 E QUAL A SUA POSSÍVEL RELAÇÃO AO SÍNDROME ANTIFOSFOLÍPIDE","authors":"V. Cunha, Ângela Silva","doi":"10.51161/hematoclil/167","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A síndrome (PIMS) é uma doença inflamatória sistêmica rara que afeta crianças e adolescentes e está ligada a COVID-19. Na Europa, a síndrome inflamatória pediatra do sistema múltiplo associada temporal com o SARS-CoV-2 (PIMS-TS). PIMS-TS é muito similar à doença de Kawasaki. Esta afeta crianças na idade precoce e é caracterizada por febre que pode durar cerca de 5 dias, prurido corporal, glândulas inchadas, dedos vermelhos e olhos vermelhos. Este síndrome não é transmissível entre indivíduos.PIMS-TS igualmente compartilha de características clínicas e patológicas com outras síndromes inflamatórias pediatras que são não-Kawasaki. O SARS-CoV-2 está relacionado à PIMS, independentemente do desenvolvimento da síndrome, pode gerar sérias complicações de saúde para a criança. Como sugerem os estudos da síndrome antifosfolipídica pediátrica confirmaram que as tromboses relacionadas com os anticorpos antifosfolipídicos em crianças estão frequentemente associadas a múltiplos anticorpos antifosfolipídicos positivos e à presença concomitante de doenças pró trombóticas hereditárias. As crianças com síndrome antifosfolipídica têm demonstrado frequentemente manifestações não trombóticas associadas, particularmente manifestações hematológicas, cutâneas e neurológicas. Objetivo: Reportar a relação entre a Síndrome (PIMS) com o SARS-CoV-2 e qual a sua possível relação ao Síndrome Antifosfolípide. Material e Métodos: Após observação a nível laboratorial, foi realizado uma pesquisa de artigos nas bases de dados do Google Académico, usando os descritores (PIMS), SARS-CoV-2 e Síndrome Antifosfolípide em crianças; reunindo-se um total de 31 artigos, sendo posteriormente excluídos 11 devido à subreposição de informação. Levou-se em consideração a atualidade das referências, sendo todas posteriores a 2019. Segue-se a análise dos artigos selecionados e a elaboração do resumo. Resultados: observou-se cuidadosamente a relação síndrome (PIMS) que afeta crianças e adolescentes e que está ligada a COVID-19, em que nalguns casos pode revelar na criança a presença de Síndrome Antifosfolípide. Conclusão: É imperativo relacionar cuidadosamente a relação síndrome (PIMS) com a presença de COVID-19, nas crianças e saber relacionar a presença de Síndrome Antifosfolípide. De forma a não comprometer uma criança à anticoagulação ao longo da vida, deve-se ter instrumentos mais precisos para prever o risco e definir o prognóstico mais claramente.","PeriodicalId":212401,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do II Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/hematoclil/167","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A síndrome (PIMS) é uma doença inflamatória sistêmica rara que afeta crianças e adolescentes e está ligada a COVID-19. Na Europa, a síndrome inflamatória pediatra do sistema múltiplo associada temporal com o SARS-CoV-2 (PIMS-TS). PIMS-TS é muito similar à doença de Kawasaki. Esta afeta crianças na idade precoce e é caracterizada por febre que pode durar cerca de 5 dias, prurido corporal, glândulas inchadas, dedos vermelhos e olhos vermelhos. Este síndrome não é transmissível entre indivíduos.PIMS-TS igualmente compartilha de características clínicas e patológicas com outras síndromes inflamatórias pediatras que são não-Kawasaki. O SARS-CoV-2 está relacionado à PIMS, independentemente do desenvolvimento da síndrome, pode gerar sérias complicações de saúde para a criança. Como sugerem os estudos da síndrome antifosfolipídica pediátrica confirmaram que as tromboses relacionadas com os anticorpos antifosfolipídicos em crianças estão frequentemente associadas a múltiplos anticorpos antifosfolipídicos positivos e à presença concomitante de doenças pró trombóticas hereditárias. As crianças com síndrome antifosfolipídica têm demonstrado frequentemente manifestações não trombóticas associadas, particularmente manifestações hematológicas, cutâneas e neurológicas. Objetivo: Reportar a relação entre a Síndrome (PIMS) com o SARS-CoV-2 e qual a sua possível relação ao Síndrome Antifosfolípide. Material e Métodos: Após observação a nível laboratorial, foi realizado uma pesquisa de artigos nas bases de dados do Google Académico, usando os descritores (PIMS), SARS-CoV-2 e Síndrome Antifosfolípide em crianças; reunindo-se um total de 31 artigos, sendo posteriormente excluídos 11 devido à subreposição de informação. Levou-se em consideração a atualidade das referências, sendo todas posteriores a 2019. Segue-se a análise dos artigos selecionados e a elaboração do resumo. Resultados: observou-se cuidadosamente a relação síndrome (PIMS) que afeta crianças e adolescentes e que está ligada a COVID-19, em que nalguns casos pode revelar na criança a presença de Síndrome Antifosfolípide. Conclusão: É imperativo relacionar cuidadosamente a relação síndrome (PIMS) com a presença de COVID-19, nas crianças e saber relacionar a presença de Síndrome Antifosfolípide. De forma a não comprometer uma criança à anticoagulação ao longo da vida, deve-se ter instrumentos mais precisos para prever o risco e definir o prognóstico mais claramente.