Weverson Luis Monteiro Lima, Juliane Cristina Zanella, J. Silveira
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Abstract
Introdução: A medicina transfusional tem como grande objetivo a redução dos riscos de infecção transmitida por transfusões sanguíneas. Objetivo: este trabalho tem como objetivo relatar como a triagem sanguínea foi adaptada ao contexto da pandemia do COVID-19. Material e Métodos: se trata de uma revisão de literatura com base em 8 artigos científicos analisados, além da base de dados UpToDate, com conteúdo atualizado revisado por pares. Resultado: diante da revisão analisada, foi constatado que indivíduos vacinados contra a COVID-19 podem ser doadores de sangue de forma segura. Além disso, aqueles que receberam uma vacina de mRNA ou outra vacina não infecciosa (não replicante, inativada) podem doar imediatamente. Aqueles indivíduos que receberam vacina com vírus vivo atenuado (ou os que não têm certeza se receberam) é recomendado um período de espera de 14 dias após a vacinação. Até as revisões mais atuais, não foram identificados casos de infecções transmitidas por transfusão de SARS-CoV-2. Com isso, a Food and Drug Administration dos EUA não recomenda a testagem do sangue doado para o vírus, uma vez que a transfusão sanguínea não é um meio conhecido de contaminação dos vírus respiratórios. Conclusão: Outros critérios foram adotados, por exemplo: não são critérios de exclusões para doação ter um histórico de COVID-19 ou um teste positivo para SARS-CoV-2 (swab nasofaríngeo, por exemplo), desde que após 14 dias após sintomas ou, se assintomático, após 14 dias do teste positivo. Há, também, recomendação para que haja abstenção de doação 14 dias após a resolução dos sintomas, ou 14 dias após a última exposição possível a contato próximo com pessoa contaminada. Dessa forma, cabe aos profissionais de saúde a procura pelos protocolos mais atualizados no sentido de manejar a triagem de transfusões de maneira adequada. Com isso, há maior disponibilidade de doadores e segurança na triagem dos indivíduos.