Jordana Yrla de Jesus Sousa, Regis Lopes Silva, Rayane de Sousa Lopes, Marcos Vinicius Cieri de Moura, Alan Jonas Lopes de Araújo, P. Benites, D. Hur
{"title":"Não Ver, (Não) Ser Visto, Per-Tecer: narrativas de alunos com deficiência visual na universidade","authors":"Jordana Yrla de Jesus Sousa, Regis Lopes Silva, Rayane de Sousa Lopes, Marcos Vinicius Cieri de Moura, Alan Jonas Lopes de Araújo, P. Benites, D. Hur","doi":"10.11606/rgpp.v12i2.202867","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é conhecer as narrativas de alunos com deficiência visual em uma universidade pública de Goiás, para discutir sua experiência e os processos de inclusão-exclusão. Como método de investigação realizamos uma sessão de grupo operativo, conforme a teoria e técnica do psicólogo social argentino Enrique Pichon-Rivière. Como resultados, elaboramos três categorias de análise: não ver, (não) ser visto e per-tecer. Na primeira categoria elencamos os principais percalços relacionados ao não ver na Universidade, que se referem principalmente às barreiras arquitetônicas e a dificuldade de acessibilidade ao material didático e procedimentos de ensino dos professores. Na segunda categoria, (não) ser visto, discutimos a invisibilidade do estudante com deficiência visual na Universidade, que passa a não ser visto por seus colegas, bem como por alguns professores. Na última categoria, per-tecer, discutimos as tessituras que devem ser realizadas entre videntes e não videntes para que a inclusão possa efetivamente ser construída na Universidade.","PeriodicalId":168303,"journal":{"name":"Revista Gestão & Políticas Públicas","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Gestão & Políticas Públicas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/rgpp.v12i2.202867","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste artigo é conhecer as narrativas de alunos com deficiência visual em uma universidade pública de Goiás, para discutir sua experiência e os processos de inclusão-exclusão. Como método de investigação realizamos uma sessão de grupo operativo, conforme a teoria e técnica do psicólogo social argentino Enrique Pichon-Rivière. Como resultados, elaboramos três categorias de análise: não ver, (não) ser visto e per-tecer. Na primeira categoria elencamos os principais percalços relacionados ao não ver na Universidade, que se referem principalmente às barreiras arquitetônicas e a dificuldade de acessibilidade ao material didático e procedimentos de ensino dos professores. Na segunda categoria, (não) ser visto, discutimos a invisibilidade do estudante com deficiência visual na Universidade, que passa a não ser visto por seus colegas, bem como por alguns professores. Na última categoria, per-tecer, discutimos as tessituras que devem ser realizadas entre videntes e não videntes para que a inclusão possa efetivamente ser construída na Universidade.