Carolina Barbosa Lima e Santos, Paulo Eduardo Benites de Moraes
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Abstract
As práticas estéticas contemporâneas têm sido marcadas, com um aumento cada vez mais significativo, por aquilo que Florencia Garramuño denomina como “instabilidade” na configuração de suas respectivas produções. No âmbito literário, este aspecto instável advém de fatores como a expansão da literatura e seus respectivos deslocamentos poéticos, estimulados pela convivência destes textos com arquivos de toda sorte, tais como fotografias, apropriação e colagem de elementos de outras obras, além de manipulações gráficas e tipográficas em suas construções discursivas. Este processo crescente de fixação de imagens e outras formas de visualidade na página impressa cedem lugar para pensarmos sobre o conceito de instalação, comumente utilizado no campo das Artes Visuais, nas obras literárias, bem como refletirmos sobre o papel do escritor diante dessas manipulações intermidiáticas para a composição de suas respectivas proposições artísticas. Partindo desta perspectiva interartística, este artigo busca mapear, a partir das obras de Luiz Ruffato, Verônica Stigger e André Vallias, as condições de emergência da expansão literária no âmbito da literatura contemporânea brasileira.