M. L. C. Seixas, Márcia M. A. Almada, Alessandra Rosado
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Abstract
O reconhecimento do patrimônio é resultado de consenso e está em construção porque ele existe em função de uma sociedade em permanente transformação. Consenso resulta de uma comunicação efetiva e os recursos utilizados evoluíram de forma acentuada porque os diálogos estão mais dinâmicos e interativos como consequência de um mundo digital e globalizado. A capacidade de reconhecimento do patrimônio cultural depende de uma interlocução com a sociedade e para tanto, é necessário que essas as novas ferramentas de comunicação sejam usadas para aproximar as instituições, de pesquisa e salvaguarda, de uma sociedade que reconheça nos bens patrimoniais o valor da própria cultura. O artigo pretende conferir se as tecnologias digitais usadas para analisar, restaurar objetos históricos e artísticos ou para criar um banco de dados estão sendo também utilizadas em programas que têm o potencial de transmitir informações, objetivando criar um vínculo entre a sociedade e seu patrimônio. Ao verificar os dados do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) sobre museus mais visitados no Brasil no biênio 2019/2020, é lícito constatar que o público reage de forma positiva à interatividade oferecida nas exposições museológicas. Também evidencia que há um potencial a ser desenvolvido no diálogo entre as instituições que abrigam bens patrimoniais e o grande público usando essas novas ferramentas de comunicação.