{"title":"Recursos educacionais abertos: gênero ou hipergênero?","authors":"Cristiane Dall' Cortivo Lebler, Elizandro Maurício Brick, Marcelo Gules Borges","doi":"10.17058/signo.v49i94.18891","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A educação digital tem se feito presente de forma cada vez mais diversa e consistente, desde o ensino formal até a produção de conteúdos educacionais em redes sociais. Nessas práticas, ganham destaque materiais de ensino-aprendizagem, dentre os quais destacamos os recursos educacionais digitais – ou recursos educacionais abertos (REAs). Por outro lado, a discussão acerca dos gêneros do discurso tem ganhado cada vez mais relevância e experimentado novos desdobramentos. Assim, considerando a importância que os REAs têm contemporaneamente na educação e a sua complexidade textual e discursiva, este trabalho tem como objetivo geral discutir a sua caracterização no quadro dos gêneros do discurso, mais especificamente sua constituição como gênero ou como hipergênero. Para isso, são mobilizados conceitos teóricos acerca do campo da educação e tecnologia, a exemplo de Castro Filho et al (2008), Santos (2013) Santana, Rossini e Pretto (2012), e dos estudos do texto e do discurso, como Marcuschi (2008), Távora (2008), Bonini (2011) e Bakhtin (2011). Os exemplares usados para análise são REAs produzidos no âmbito do Projeto EPTrilhas, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação. Essa análise evidenciou, pelas características do gênero, mídia e suporte, que os REAs multimodais em suporte virtual possuem características que os identificam como hipergêneros.","PeriodicalId":30243,"journal":{"name":"Signo","volume":"176 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Signo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17058/signo.v49i94.18891","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A educação digital tem se feito presente de forma cada vez mais diversa e consistente, desde o ensino formal até a produção de conteúdos educacionais em redes sociais. Nessas práticas, ganham destaque materiais de ensino-aprendizagem, dentre os quais destacamos os recursos educacionais digitais – ou recursos educacionais abertos (REAs). Por outro lado, a discussão acerca dos gêneros do discurso tem ganhado cada vez mais relevância e experimentado novos desdobramentos. Assim, considerando a importância que os REAs têm contemporaneamente na educação e a sua complexidade textual e discursiva, este trabalho tem como objetivo geral discutir a sua caracterização no quadro dos gêneros do discurso, mais especificamente sua constituição como gênero ou como hipergênero. Para isso, são mobilizados conceitos teóricos acerca do campo da educação e tecnologia, a exemplo de Castro Filho et al (2008), Santos (2013) Santana, Rossini e Pretto (2012), e dos estudos do texto e do discurso, como Marcuschi (2008), Távora (2008), Bonini (2011) e Bakhtin (2011). Os exemplares usados para análise são REAs produzidos no âmbito do Projeto EPTrilhas, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação. Essa análise evidenciou, pelas características do gênero, mídia e suporte, que os REAs multimodais em suporte virtual possuem características que os identificam como hipergêneros.