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Abstract
Este estudo focaliza, em uma dimensão teórica, o processo de percepção como forma de leitura, captação e significação, a partir do contato com configurações intermidiáticas. A valorização da experiência, que aqui não se restringe ao seu caráter estético, nos ajuda a pensar a leitura relacional das mídias em sua dimensão sinestésica. A sinestesia é abordada como uma experiência de leitura para suprir a incorporeidade da imagem em contexto digital. Conforme aqui entendida, a experiência não se reduz ao pessoal ou ao impessoal e assim desconstrói tanto os limites estritos da unicidade do sujeito, quanto as determinações de alguma entidade coletiva. Os procedimentos teórico-metodológicos que sustentam essa proposta são a Intermidialidade, com ênfase nas midialidades de Bruhn (2020) e nas modalidades de Elleström (2021). Esperamos que a reflexão, ao se preocupar mais com os processos sutis da percepção do que com o resultado decorrente em sua imediaticidade, ofereça chaves para a leitura relacional das mídias no contexto das transformações e silenciamentos pós-pandemia.