{"title":"REVOLUCIONANDO O ENSINO MÉDICO: SIMULAÇÃO CLÍNICA EM EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS E PSIQUIÁTRICAS","authors":"S. K. A. Duarte, Caio Duarte Neto","doi":"10.56083/rcv4n4-188","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A simulação realística emergiu como uma ferramenta pedagógica essencial na formação médica, especialmente no treinamento para emergências. Este método inovador de ensino em consonância com a teoria, fortalece o ensino-aprendizado, permitindo aos estudantes e profissionais da saúde experimentar e reagir a cenários complexos e de alta pressão em um ambiente controlado e seguro. A importância da simulação reside na sua capacidade de replicar fielmente situações clínicas desafiadoras, como Acidente Vascular Encefálico (AVE) e emergências psiquiátricas, fornecendo uma oportunidade única para o desenvolvimento de habilidades práticas, tomada de decisões críticas e aprimoramento da comunicação interprofissional. Esta abordagem pedagógica não apenas aprofunda o entendimento clínico, mas também prepara os profissionais para responder eficientemente em situações reais, melhorando significativamente a qualidade dos cuidados ao paciente e os resultados clínicos. Objetivo: Apresentar a atividade do uso da simulação clínica em cenários de emergências neurológicas e psiquiátricas. Método: Trata se de um relato de experiencia desenvolvido pelos professores das disciplinas de Medicina de Emergência, do curso de graduação de Medicina da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM. As atividades foram realizadas no Centro de Habilidades e Simulação Vitória Grand Tech no ano de 2023. Foram realizados em três etapas. Primeiramente, os alunos receberam um pre-briefing detalhado, introduzindo-os aos cenários simulados e aos recursos disponíveis, como manequins realísticos e materiais para moulage. Em seguida, foram divididos em grupos, cada um focando em um dos temas centrais: Acidente Vascular encefálico, morte encefálica e emergências psiquiátricas. A segunda etapa envolveu a prática ativa na sala de habilidades, onde os alunos, sob supervisão, desenvolveram e encenaram os cenários, aplicando conhecimentos teóricos em um contexto prático. A etapa final consistiu em uma apresentação dos cenários no auditório, seguida de um debriefing profundo utilizando a ferramenta PEARLS, onde foram discutidos os aspectos críticos de cada cenário. Relato de Experiência: Os resultados foram notavelmente positivos. Todos os alunos participaram ativamente, demonstrando engajamento e aquisição de habilidades relevantes. Observou-se um alto grau de realismo nos cenários, contribuindo para uma experiência educacional mais rica. Os facilitadores notaram um desenvolvimento significativo nas habilidades não técnicas dos alunos, como trabalho em equipe, comunicação e liderança. Além disso, não houve interrupções ou desvios significativos do plano de ensino, indicando uma execução bem-sucedida. Conclusão: A simulação clínica mostrou-se uma ferramenta educacional valiosa, proporcionando aos alunos uma experiência de aprendizado intensa e realista. Planeja- se manter esta abordagem no currículo, com a inclusão de uma ferramenta de avaliação quantitativa para medir o impacto nas competências dos alunos em sessões futuras. Destacamos a importância de métodos de ensino inovadores na educação médica. Ele não só fortalece o conhecimento teórico dos alunos, mas também desenvolve habilidades práticas essenciais e competências não técnicas. Essa abordagem é fundamental para preparar futuros médicos para responder eficazmente a uma variedade de emergências médicas, garantindo atendimento de alta qualidade e resposta rápida em situações críticas.","PeriodicalId":509198,"journal":{"name":"Revista Contemporânea","volume":"86 19","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-04-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contemporânea","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.56083/rcv4n4-188","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A simulação realística emergiu como uma ferramenta pedagógica essencial na formação médica, especialmente no treinamento para emergências. Este método inovador de ensino em consonância com a teoria, fortalece o ensino-aprendizado, permitindo aos estudantes e profissionais da saúde experimentar e reagir a cenários complexos e de alta pressão em um ambiente controlado e seguro. A importância da simulação reside na sua capacidade de replicar fielmente situações clínicas desafiadoras, como Acidente Vascular Encefálico (AVE) e emergências psiquiátricas, fornecendo uma oportunidade única para o desenvolvimento de habilidades práticas, tomada de decisões críticas e aprimoramento da comunicação interprofissional. Esta abordagem pedagógica não apenas aprofunda o entendimento clínico, mas também prepara os profissionais para responder eficientemente em situações reais, melhorando significativamente a qualidade dos cuidados ao paciente e os resultados clínicos. Objetivo: Apresentar a atividade do uso da simulação clínica em cenários de emergências neurológicas e psiquiátricas. Método: Trata se de um relato de experiencia desenvolvido pelos professores das disciplinas de Medicina de Emergência, do curso de graduação de Medicina da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM. As atividades foram realizadas no Centro de Habilidades e Simulação Vitória Grand Tech no ano de 2023. Foram realizados em três etapas. Primeiramente, os alunos receberam um pre-briefing detalhado, introduzindo-os aos cenários simulados e aos recursos disponíveis, como manequins realísticos e materiais para moulage. Em seguida, foram divididos em grupos, cada um focando em um dos temas centrais: Acidente Vascular encefálico, morte encefálica e emergências psiquiátricas. A segunda etapa envolveu a prática ativa na sala de habilidades, onde os alunos, sob supervisão, desenvolveram e encenaram os cenários, aplicando conhecimentos teóricos em um contexto prático. A etapa final consistiu em uma apresentação dos cenários no auditório, seguida de um debriefing profundo utilizando a ferramenta PEARLS, onde foram discutidos os aspectos críticos de cada cenário. Relato de Experiência: Os resultados foram notavelmente positivos. Todos os alunos participaram ativamente, demonstrando engajamento e aquisição de habilidades relevantes. Observou-se um alto grau de realismo nos cenários, contribuindo para uma experiência educacional mais rica. Os facilitadores notaram um desenvolvimento significativo nas habilidades não técnicas dos alunos, como trabalho em equipe, comunicação e liderança. Além disso, não houve interrupções ou desvios significativos do plano de ensino, indicando uma execução bem-sucedida. Conclusão: A simulação clínica mostrou-se uma ferramenta educacional valiosa, proporcionando aos alunos uma experiência de aprendizado intensa e realista. Planeja- se manter esta abordagem no currículo, com a inclusão de uma ferramenta de avaliação quantitativa para medir o impacto nas competências dos alunos em sessões futuras. Destacamos a importância de métodos de ensino inovadores na educação médica. Ele não só fortalece o conhecimento teórico dos alunos, mas também desenvolve habilidades práticas essenciais e competências não técnicas. Essa abordagem é fundamental para preparar futuros médicos para responder eficazmente a uma variedade de emergências médicas, garantindo atendimento de alta qualidade e resposta rápida em situações críticas.