Maria Rosilda Araujo dos Santos, Jenina Ferreira Nunes, Hélio Marco Pereira Lopes Júnior, Felipe Leal Soares, Paula Araujo dos Santos Landim
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Abstract
A Doença de Alzheimer (DA) acomete pessoas de todas as classes sociais em todo o mundo, sendo classificada como a forma mais comum de demência e caracterizada por degeneração progressiva das funções cognitivas, sobretudo da memória, atenção e linguagem, requerendo intervenção de terapeutas como os psicólogos. O objetivo deste trabalho consiste em abordar a importância do psicólogo na identificação precoce da doença de Alzheimer, destacando suas contribuições específicas na identificação de sintomas cognitivos e comportamentais. Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada a partir de artigos publicados entre 2015 e 2024 predominando os últimos 5 anos. Foram pesquisados estudos indexados nas bases de dados constantes da Biblioteca Virtual em Saúde (BCS) e na plataforma Google Acadêmico. Os achados sobre o conceito e estágios da DA mostraram que esta compromete as habilidades cognitivas e transcorre num processo degenerativo gradativo. O tratamento adequado, embora não possibilite a cura, pode proporcionar lentidão nesse processo e melhor qualidade de vida do indivíduo. Portanto, é crucial que o psicólogo esteja atento aos sinais iniciais e encaminhe seu cliente ao diagnóstico e tratamento precoces, pois isso pode ajudar a preservar a qualidade de vida do paciente e reduzir o impacto sobre seus entes queridos. Ficou evidenciado que o papel do psicólogo consiste na avaliação das habilidades cognitivas, envolvendo atenção, memória, humor, linguagem e funções relacionadas ao desempenho funcional. A partir desse processo avaliativo, procede ao auxílio na reaprendizagem do que pode ser aplicável no cotidiano que necessite organizar rotinas e cumpri-las. Dada a relevância do tema, sugere-se que sua abordagem seja incentivada entre os acadêmicos e entre veteranos na psicoterapia em prol da promoção de melhor qualidade de vida de pacientes com DA.