Laura Menegato Brito, Danielle Paranhos Martins, Thaísa Assis Muniz, Gabriela Aragão Motta, Fernando Lonardelli Saraiva Ramalho
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Abstract
O desenvolvimento de antidepressivos é uma área de pesquisa fundamental na farmacologia, buscando aliviar os sintomas debilitantes dos transtornos depressivos. Essa abordagem se baseia na compreensão da neuroquímica cerebral, com foco nos neurotransmissores e nos sistemas de sinalização neuronal associados ao humor e ao bem-estar emocional. Ao longo das últimas décadas, avanços significativos foram feitos na identificação de alvos farmacológicos e no desenvolvimento de medicamentos mais eficazes e toleráveis para o tratamento da depressão. Objetivo: Examinar criticamente estudos recentes sobre o desenvolvimento de antidepressivos, com ênfase na conduta farmacológica baseada em neuroquímica. Pretende-se analisar os avanços mais recentes, identificar lacunas na pesquisa atual e fornecer insights para direções futuras na área. Metodologia: A metodologia adotada seguiu as diretrizes do checklist PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Foram pesquisadas as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, utilizando os descritores "antidepressivos", "neuroquímica", "desenvolvimento", "tratamento" e "depressão". Os critérios de inclusão foram: estudos publicados nos últimos 10 anos, focados no desenvolvimento de antidepressivos e na neuroquímica subjacente, disponíveis em texto completo e escritos em inglês ou português. Os critérios de exclusão foram: estudos não relacionados ao tema, estudos duplicados e estudos sem relevância para o objetivo da revisão. Resultados: Os resultados destacaram avanços recentes na compreensão dos mecanismos neuroquímicos da depressão e no desenvolvimento de novos antidepressivos, incluindo moduladores de sistemas de neurotransmissores alternativos e agentes que visam vias de sinalização intracelular. A revisão também identificou lacunas na pesquisa, como a necessidade de estudos mais amplos sobre a eficácia e segurança de novos medicamentos, bem como a exploração de abordagens terapêuticas mais personalizadas. Conclusão: O desenvolvimento de antidepressivos baseado em neuroquímica continua a ser um campo em constante evolução, com o potencial de transformar significativamente o tratamento da depressão. A integração de conhecimentos avançados em neurociência e farmacologia é essencial para impulsionar progressos futuros e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados por transtornos depressivos.