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Abstract
Analisamos, neste artigo, a renovação terminológica da Moda frente à pandemia do novo coronavírus; especificamente, investigamos o campo dos vestuários, observando se surgiram novas designações que confluam com o período em pauta e, caso ocorram, por quais processos foram formadas. Pautar-nos-emos nos estudos lexicais, sobretudo na Terminologia (Ciência do Léxico que tem como objeto o léxico especializado) e na Neologia (disciplina que tem como foco a inovação lexical). Dessa maneira, basear-nos-emos em Cabré (2009), Krieger (2006), Rondeau (1984) e mais. O método empregado é fundamentado nos postulados de Almeida (2006) – sobre como seguir os parâmetros da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT) – e de Cabré (1999); simultaneamente, para verificarmos o status neológico das unidades terminológicas inventariadas, consultamos Boulanger (1979). O corpus deste trabalho é composto por matérias retiradas das seções de Moda das versões brasileiras dos periódicos Glamour, Harper’s Bazaar, L’Officiel e Vogue, extraídas entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021. Os resultados encontrados demonstram que houve alteração terminológica na Moda no período da pandemia, principalmente por intermédio de composições sintagmáticas e estrangeirismos; observamos, ainda, que essas formações fazem uso de termos advindos de outras áreas, por exemplo, da Medicina, da Virologia e outras.