{"title":"INTERVENÇÕES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM – TEA NO CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL","authors":"Helenice Cristina Ferreira, Gislene Eloisa Silva, Rodrigo Oliveira Gomes","doi":"10.56083/rcv4n7-179","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Apresentar e refletir sobre algumas práticas de intervenção pedagógica com alunos que apresentam Transtorno do Espectro Autista – TEA, analisando a aprendizagem pela resposta às intervenções aplicadas no processo escolar. Relato de Experiência: Em 2020 foi realizado um projeto de intervenções pedagógicas com alunos autistas no Centro Municipal de Educação Infantil Reynaldo Avellar Gonçalves, localizado na cidade de Piumhi-MG. As intervenções pedagógicas foram aplicadas em crianças autistas de 4 e 5 anos, não só no contexto teórico, mas no contexto crítico educacional incentivando a confecção e adaptação de materiais reutilizáveis/recicláveis que auxiliaram no processo de ensino aprendizagem, desenvolvendo aspectos cognitivos significativos como falar, brincar, compartilhar, socializar, interagir e aprender sobre o mundo que o cerca. Resultados: Os resultados revelaram que as crianças autistas adquiriram conhecimentos sobre psicomotricidade durante a aplicação das práticas de intervenção pedagógica, contudo eles tiveram grande dificuldade no item de escrita e leitura de palavras, como era esperado. Quando o aluno aprende com as intervenções, possibilita o seu processo de autoconhecer-se e permite que vá experimentando e descobrindo-se, lidando com suas habilidades, aprendendo a gerenciar o fracasso e a enfrentar obstáculos. Considerações finais: Alunos autistas, assim como os demais estudantes que apresentam necessidades educacionais específicas, precisam de adaptações curriculares para que possam acompanhar os colegas nas atividades e rotina escolar. Pode-se constatar que uma criança não desenvolve sua capacidade de aprendizagem sozinha, ela deve contar com o apoio de todos (família e educadores), a fim de que haja um diagnóstico e um tratamento individual, de acordo com o grau de dificuldade, além de criar um ambiente de receptividade e bem estar para o aluno com necessidades especiais, pois ele já convive com restrições psicossociais no dia-a-dia. Esses resultados traz a necessidade premente de um aprimoramento adequado e continuo por parte dos professores regentes unidos aos professores de apoio visando adaptações e intervenções mais robustas.","PeriodicalId":509198,"journal":{"name":"Revista Contemporânea","volume":"14 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contemporânea","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.56083/rcv4n7-179","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: Apresentar e refletir sobre algumas práticas de intervenção pedagógica com alunos que apresentam Transtorno do Espectro Autista – TEA, analisando a aprendizagem pela resposta às intervenções aplicadas no processo escolar. Relato de Experiência: Em 2020 foi realizado um projeto de intervenções pedagógicas com alunos autistas no Centro Municipal de Educação Infantil Reynaldo Avellar Gonçalves, localizado na cidade de Piumhi-MG. As intervenções pedagógicas foram aplicadas em crianças autistas de 4 e 5 anos, não só no contexto teórico, mas no contexto crítico educacional incentivando a confecção e adaptação de materiais reutilizáveis/recicláveis que auxiliaram no processo de ensino aprendizagem, desenvolvendo aspectos cognitivos significativos como falar, brincar, compartilhar, socializar, interagir e aprender sobre o mundo que o cerca. Resultados: Os resultados revelaram que as crianças autistas adquiriram conhecimentos sobre psicomotricidade durante a aplicação das práticas de intervenção pedagógica, contudo eles tiveram grande dificuldade no item de escrita e leitura de palavras, como era esperado. Quando o aluno aprende com as intervenções, possibilita o seu processo de autoconhecer-se e permite que vá experimentando e descobrindo-se, lidando com suas habilidades, aprendendo a gerenciar o fracasso e a enfrentar obstáculos. Considerações finais: Alunos autistas, assim como os demais estudantes que apresentam necessidades educacionais específicas, precisam de adaptações curriculares para que possam acompanhar os colegas nas atividades e rotina escolar. Pode-se constatar que uma criança não desenvolve sua capacidade de aprendizagem sozinha, ela deve contar com o apoio de todos (família e educadores), a fim de que haja um diagnóstico e um tratamento individual, de acordo com o grau de dificuldade, além de criar um ambiente de receptividade e bem estar para o aluno com necessidades especiais, pois ele já convive com restrições psicossociais no dia-a-dia. Esses resultados traz a necessidade premente de um aprimoramento adequado e continuo por parte dos professores regentes unidos aos professores de apoio visando adaptações e intervenções mais robustas.