{"title":"POR QUE FUNCIONÁRIOS DE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS DE SAÚDE OPTAM PELO DESLIGAMENTO ESPONTÂNEO? UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE CARREIRAS NA CONTEMPORANEIDADE","authors":"Auryane Borges, Angela Beatriz Busato Scheffer","doi":"10.56083/rcv4n7-197","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisa os motivos específicos do desligamento espontâneo em organizações públicas, com um foco particular no setor de saúde. A pesquisa adota a perspectiva dos indivíduos que tomam a decisão de desligar-se voluntariamente, investigando minuciosamente suas razões e os contextos nos quais essas decisões são tomadas. Por meio de entrevistas em profundidade, a pesquisa revela diversos fatores que influenciam essa decisão. Entre esses fatores, destacam-se a falta de perspectiva de crescimento profissional, a insatisfação com as condições e o ambiente de trabalho, além de influências familiares que desempenham um papel significativo no processo de desligamento. Além disso, a pesquisa aborda como a falta de reconhecimento e valorização do trabalho realizado pode contribuir para o desejo de buscar novas oportunidades fora da organização pública. O estudo também considera as implicações dessas saídas voluntárias para a gestão de pessoas dentro das organizações públicas. Ao explorar como essas saídas podem estar diretamente relacionadas a processos de satisfação ou sofrimento no trabalho, a pesquisa oferece insights valiosos sobre a importância de um ambiente de trabalho positivo e de oportunidades claras de desenvolvimento profissional para a retenção de talentos. Por fim, o artigo destaca a necessidade de políticas de gestão mais eficazes, que considerem os fatores emocionais e profissionais que afetam os funcionários. A compreensão dessas dinâmicas é crucial para a criação de estratégias que não apenas reduzam a taxa de desligamentos espontâneos, mas também promovam um ambiente de trabalho mais saudável e satisfatório. Com isso, o estudo contribui significativamente para a literatura sobre gestão de pessoas em organizações públicas e fornece diretrizes práticas para melhorar a retenção e o bem-estar dos funcionários no setor de saúde.","PeriodicalId":509198,"journal":{"name":"Revista Contemporânea","volume":"61 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contemporânea","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.56083/rcv4n7-197","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo analisa os motivos específicos do desligamento espontâneo em organizações públicas, com um foco particular no setor de saúde. A pesquisa adota a perspectiva dos indivíduos que tomam a decisão de desligar-se voluntariamente, investigando minuciosamente suas razões e os contextos nos quais essas decisões são tomadas. Por meio de entrevistas em profundidade, a pesquisa revela diversos fatores que influenciam essa decisão. Entre esses fatores, destacam-se a falta de perspectiva de crescimento profissional, a insatisfação com as condições e o ambiente de trabalho, além de influências familiares que desempenham um papel significativo no processo de desligamento. Além disso, a pesquisa aborda como a falta de reconhecimento e valorização do trabalho realizado pode contribuir para o desejo de buscar novas oportunidades fora da organização pública. O estudo também considera as implicações dessas saídas voluntárias para a gestão de pessoas dentro das organizações públicas. Ao explorar como essas saídas podem estar diretamente relacionadas a processos de satisfação ou sofrimento no trabalho, a pesquisa oferece insights valiosos sobre a importância de um ambiente de trabalho positivo e de oportunidades claras de desenvolvimento profissional para a retenção de talentos. Por fim, o artigo destaca a necessidade de políticas de gestão mais eficazes, que considerem os fatores emocionais e profissionais que afetam os funcionários. A compreensão dessas dinâmicas é crucial para a criação de estratégias que não apenas reduzam a taxa de desligamentos espontâneos, mas também promovam um ambiente de trabalho mais saudável e satisfatório. Com isso, o estudo contribui significativamente para a literatura sobre gestão de pessoas em organizações públicas e fornece diretrizes práticas para melhorar a retenção e o bem-estar dos funcionários no setor de saúde.