Daniella Araújo Grizotti, Monike Estefenone de Lima, Renata Oliveira de Barcelos, Heitor Romero Lopes Carvalho, Matheus Teixeira Cruz, Rebeca de Araújo Nascimento Brand, Thais Helena Antoniete Fernandes
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Abstract
A perda auditiva pode ser determinada por modificações na orelha externa, média e interna. A disfunção de células cocleares e/ou fibras podem desencadear perdas transitórias ou permanentes, de causas diversas e sintomas variados, podendo interferir no cotidiano e diminuir a qualidade de vida dos indivíduos afetados. A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta principalmente os pulmões, embora possa atingir outros órgãos. Realizou-se revisão bibliográfica em Pubmed e Scielo dos últimos 10 anos, pesquisados no período entre julho a agosto de 2021 (com revisão crítica em maio de 2024), utilizando como descritores dispostos no DECS: perda auditiva, tuberculose, audição, tontura e vírus. Fontes do Governo Federal também foram consultadas como suporte para o desenvolvimento do conteúdo. Verificou-se que diversas pesquisas que correlacionam a perda auditiva com a Tuberculose confirmam que o uso de medicamentos ototóxicos por longo período é um fator de risco para perda auditiva, além do fator idade, gênero e doenças associadas como o HIV. A ototoxicidade gera perda auditiva neurossensorial em diferentes graus, sendo transitória ou permanente, lesionando células ciliadas cocleares. Concluiu-se que a caracterização do perfil audiológico em pacientes com tuberculose são perdas auditivas do tipo neurossensorial, em graus distintos, sugerindo moderada dificuldade de compreender a fala, com maior incidência no gênero masculino, com agravos cocleares verificados nas emissões otoacústicas por produto de distorção e no potencial evocado auditivo de tronco encefálico.