Larissa Abussafi Miranda, Ned Augusto Rocha da Silva Júnior, Giovanni Rocha, Íngria Correia da Costa Morais Modesto, Lucas dos Santos de Souza, Ramon Machado Avelar, Aline Helmer Coelho, Gabriela Pizano Purificati, Vinicius Machado Portes, Juliana Hermsdorff Gomes, Maria Julia Viana Ferreira Barcelos, Karine Santos de Sena, Gislaine Gaspari de Oliveira
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Abstract
Introdução: Doenças valvares cardíacas são um desafio global para a saúde, afetando morbidade e mortalidade cardiovascular. A detecção precoce e intervenções eficazes são cruciais, mas sua aplicação varia entre países devido a diferenças demográficas, socioeconômicas e culturais, além dos recursos de saúde disponíveis. Objetivo: Estabelecer estratégias eficazes na abordagem inicial de emergências clínicas de doenças valvares cardíacas, para melhorar os resultados dos pacientes e orientar a prática clínica baseada em evidências sólidas. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática de literatura, nas bases de dados Pubmed e Scopus, com um filtro de 6 anos e estudos de alta qualidade metodológica, incluindo diretrizes internacionais. Resultados e discussão: Foram selecionados 9 artigos para compor essa pesquisa. A abordagem inicial de emergências relacionadas à doença valvar cardíaca envolve intervenções percutâneas e avaliações detalhadas como ecocardiografia, ressonância magnética cardíaca e biomarcadores. A adaptação às especificidades de cada paciente guia as decisões terapêuticas, especialmente em contextos complexos como pacientes com histórico de radioterapia mediastinal. Avanços em tecnologia de imagem, como mapeamento T1, e inteligência artificial estão revolucionando o diagnóstico e manejo, enquanto estratégias adaptadas são cruciais em diferentes contextos clínicos. A implementação de novas terapias deve ser cuidadosamente avaliada para otimizar resultados a longo prazo. Conclusão: Essa abordagem requer a aplicação integrada de tecnologias avançadas e avaliações detalhadas para personalizar o tratamento conforme as necessidades individuais dos pacientes. No entanto, é crucial continuar investindo em pesquisa e inovação para preencher lacunas de conhecimento e garantir acesso equitativo a cuidados de saúde de qualidade.