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Abstract
Este estudo tem como objetivo olhar para a memória em Infância (1981), de Graciliano Ramos, a partir de uma recriação elaborada e, portanto, ficcional, com vistas a inferir a representação da criança no processo de criação e educação no âmbito familiar, escolar e social. Isso vai ao encontro da ideia de que a distância entre o vivido e o narrado é o que permite que as memórias se fundem nas lacunas do tempo. Assim, o objetivo é pensar as memórias como espaços de ressignificação dos resquícios de trauma e ressentimento, evidenciando uma concepção de infância para a época. Para tanto, destacam-se as considerações de Ansart (2011), Assmann (2011), Faria (1976), Garbúglio (1987), Halbwachs (1990, 2006), Remédios (1997), Ribeiro (2008), Sirota (2001), Soares (2002), entre outros.