Jhonatan Picinin Ribeiro, Gabriela Ferreira Maass, Lucas Birtche Maldaner, Abner Lucas Alexandre Chagas, Isaac Marques Lemos, Marina Pessoa Cavalcante Fireman, R. D. C. Vieira, Milena Vasco Cintra, Lucas Ribeiro Maia dos Santos, Lázaro Henrique Fernandes de Morais, Nayara Dolenkei, Gabriela da Cunha Barcelos, Valentina Mosini Gratão, Lucas Reis Kubelke, Tamires Rebeca Nunes Silva
{"title":"O impacto do uso de antipsicóticos no desenvolvimento de hiperprolactinemia: uma revisão narrativa","authors":"Jhonatan Picinin Ribeiro, Gabriela Ferreira Maass, Lucas Birtche Maldaner, Abner Lucas Alexandre Chagas, Isaac Marques Lemos, Marina Pessoa Cavalcante Fireman, R. D. C. Vieira, Milena Vasco Cintra, Lucas Ribeiro Maia dos Santos, Lázaro Henrique Fernandes de Morais, Nayara Dolenkei, Gabriela da Cunha Barcelos, Valentina Mosini Gratão, Lucas Reis Kubelke, Tamires Rebeca Nunes Silva","doi":"10.55905/revconv.17n.8-080","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente estudo tem por objetivo descrever a relação entre o uso de antipsicóticos e o desenvolvimento de hiperprolactinemia, pontuando as manifestações clínicas e complicações para o paciente acometido. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, utilizando dados de trabalhos indexados nas bases de dados MEDLINE e IBECS, publicados nos últimos 20 anos nos idiomas inglês e espanhol. Transtornos psicóticos estão relacionados com a neurotransmissão dopaminérgica excessiva, causando sintomas positivos, negativos e desorganizados. O tratamento de tais transtornos é com o uso de antipsicóticos, cujo mecanismo de ação é o bloqueio dos receptores D2 de dopamina da via mesolímbica. Assim, apesar de efetivo no tratamento antipsicótico, tal terapia cursa com importantes efeitos colaterais, sendo um deles a hiperprolactinemia, causando no indivíduo alterações como perda da libido, ginecomastia, disfunção erétil em homens, amenorreia em mulheres, desmineralização óssea, galactorreia e dentre outras alterações, com perda da qualidade de vida. Assim, a realização de mais estudos e o cuidado no tratamento de distúrbios psicóticos são medidas cruciais para prevenir complicações adicionais.","PeriodicalId":322440,"journal":{"name":"CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES","volume":"11 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-08-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55905/revconv.17n.8-080","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O presente estudo tem por objetivo descrever a relação entre o uso de antipsicóticos e o desenvolvimento de hiperprolactinemia, pontuando as manifestações clínicas e complicações para o paciente acometido. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, utilizando dados de trabalhos indexados nas bases de dados MEDLINE e IBECS, publicados nos últimos 20 anos nos idiomas inglês e espanhol. Transtornos psicóticos estão relacionados com a neurotransmissão dopaminérgica excessiva, causando sintomas positivos, negativos e desorganizados. O tratamento de tais transtornos é com o uso de antipsicóticos, cujo mecanismo de ação é o bloqueio dos receptores D2 de dopamina da via mesolímbica. Assim, apesar de efetivo no tratamento antipsicótico, tal terapia cursa com importantes efeitos colaterais, sendo um deles a hiperprolactinemia, causando no indivíduo alterações como perda da libido, ginecomastia, disfunção erétil em homens, amenorreia em mulheres, desmineralização óssea, galactorreia e dentre outras alterações, com perda da qualidade de vida. Assim, a realização de mais estudos e o cuidado no tratamento de distúrbios psicóticos são medidas cruciais para prevenir complicações adicionais.