{"title":"Watchmen em português: quem vigia os tradutores?","authors":"Talita Serpa, Erika Leticia Carmona","doi":"10.21165/gel.v18i2.2852","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho tem como objetivo observar os quatro aspectos apontados por Zanettin (2008) no tocante à tradução de quadrinhos, ou seja, formato, público-alvo, nomes e relação intersemiótica dentro da graphic novel Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons publicada pela DC Comics (1986) e em duas de suas traduções para o português realizadas por Jotapê Martins, bem como por Hélcio Carvalho e publicadas pela Abril (1999) e pela Panini (2009), respectivamente. Focamos, além disso, em conceituações advindas de leituras como as de Cirne (1990), Eisner (1995), Landers (2001) e Celotti (2008), a fim de ampliar os saberes sobre tradução de quadrinhos e destacar distinções a serem consideradas dentro do processo de tradução. Notamos, com isso, que as versões brasileiras apresentam escolhas diversas para os aspectos pontuados na obra de Zanettin, como é o caso do nomes das personagens, para os quais se percebe que não existe um padrão entre as traduções, pois ora assume-se a decisão de traduzir os nomes, ora de mantê-los como o original, por exemplo, em Night Owl (Coruja Noturna), Comedian (Comediante) e Twilight Lady (Dama do Crepúsculo); e em Rorschach, Ozymandias e Dr.Manhattan.","PeriodicalId":31121,"journal":{"name":"Revista do GEL","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista do GEL","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21165/gel.v18i2.2852","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho tem como objetivo observar os quatro aspectos apontados por Zanettin (2008) no tocante à tradução de quadrinhos, ou seja, formato, público-alvo, nomes e relação intersemiótica dentro da graphic novel Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons publicada pela DC Comics (1986) e em duas de suas traduções para o português realizadas por Jotapê Martins, bem como por Hélcio Carvalho e publicadas pela Abril (1999) e pela Panini (2009), respectivamente. Focamos, além disso, em conceituações advindas de leituras como as de Cirne (1990), Eisner (1995), Landers (2001) e Celotti (2008), a fim de ampliar os saberes sobre tradução de quadrinhos e destacar distinções a serem consideradas dentro do processo de tradução. Notamos, com isso, que as versões brasileiras apresentam escolhas diversas para os aspectos pontuados na obra de Zanettin, como é o caso do nomes das personagens, para os quais se percebe que não existe um padrão entre as traduções, pois ora assume-se a decisão de traduzir os nomes, ora de mantê-los como o original, por exemplo, em Night Owl (Coruja Noturna), Comedian (Comediante) e Twilight Lady (Dama do Crepúsculo); e em Rorschach, Ozymandias e Dr.Manhattan.