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Abstract
Através da metodologia de pesquisa comparatista entre leitura de poema e audição de canção popular, o presente artigo verificará as ressonâncias e as figurações do Mangue, notadamente no poema dramático Santeiro do Mangue (1950), do modernista Oswald de Andrade (1890-1954), na obra cancional de Caetano Veloso, artista da palavra cantada que, desde a emergência do movimento Tropicália, em fins dos anos 1960, assumiu a antropofagia como modo operacional ético e estético para suas canções e interpretações da cultura brasileira. Há uma afirmação das potências do Mangue oswaldiano na obra caetânica, que não nega, nem exotiza o subdesenvolvimento do país, ao contrário, afirma suas potências poéticas.