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Abstract
As traduções fomentam um diálogo importante e necessário entre leitores de diferentes grupos linguísticos e culturais e cabe ao pesquisador refletir sobre o fazer tradutório de modo a elucidar seus mecanismos e efeitos. Assim, este artigo apresenta uma análise contrastiva de trechos selecionados do romance A Severed Head (1961), da autora anglo-irlandesa Iris Murdoch, e de A Cabeça Decepada, tradução atribuída a Clarice Lispector (conforme nome na capa), publicada pela editora Artenova em 1973. Murdoch e Lispector celebraram seus centenários de nascimento em 2019 e 2020, respectivamente. Nesta pesquisa, para avaliar como o texto de Murdoch chegou ao público leitor brasileiro, justapomos os excertos e observamos aspectos linguísticos, culturais e intertextuais, tendo Berman (1998), Coracini (2017) e Genette (2009; 2010) como referencial teórico. Este exercício é duplamente esclarecedor: se junta aos demais estudos que abordam Clarice Lispector (como tradutora ou não), e introduz Iris Murdoch no campo dos Estudos Literários (e também de tradução) no Brasil.