Valores culturais e estilos de aprendizagem dos operadores da contabilidade do setor público brasileiro frente ao processo de adoção das normas internacionais
Antonio Rodrigues da Silva Neto, José Patrocínio da Silva
{"title":"Valores culturais e estilos de aprendizagem dos operadores da contabilidade do setor público brasileiro frente ao processo de adoção das normas internacionais","authors":"Antonio Rodrigues da Silva Neto, José Patrocínio da Silva","doi":"10.11606/ISSN.1982-6486.RCO.2019.144322","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo é analisar os valores culturais e estilos de aprendizagem dos operadores da contabilidade, que formam a comunidade epistêmica da adoção das IPSAS no Brasil. Utilizou-se a teoria dos valores culturais de Hofstede (1980) e a aprendizagem experiencial de Kolb (1984) na formatação do questionário. Obteve-se uma amostra de 426 respondentes de todos os estados brasileiros. A comunidade epistêmica envolvida no desenho ou ensino das normas (normatizadores) e na operação e adoção (executores federal, estadual e municipal) apresentam valores culturais de distância hierárquica equilibrada, coletivismo, feminilidade, baixa aversão à incerteza e alta orientação de longo prazo. O estilo de aprendizagem é diferente entre executores contábeis nos níveis federal e estadual, quando comparados com o nível municipal. Enquanto no primeiro grupo (federal e estadual) os executores utilizam reflexões abstratas, os executores do segundo grupo (municipal) são propensos a ter um aprendizado baseado em experiências concretas e casos práticos. Na prática das organizações públicas devem ser realizados treinamentos com diferentes concepções de aprendizagem, incluindo as iniciativas de disseminação das IPSAS.","PeriodicalId":33933,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Organizacoes","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-05-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"4","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Contabilidade e Organizacoes","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/ISSN.1982-6486.RCO.2019.144322","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Business, Management and Accounting","Score":null,"Total":0}
引用次数: 4
Abstract
O objetivo deste estudo é analisar os valores culturais e estilos de aprendizagem dos operadores da contabilidade, que formam a comunidade epistêmica da adoção das IPSAS no Brasil. Utilizou-se a teoria dos valores culturais de Hofstede (1980) e a aprendizagem experiencial de Kolb (1984) na formatação do questionário. Obteve-se uma amostra de 426 respondentes de todos os estados brasileiros. A comunidade epistêmica envolvida no desenho ou ensino das normas (normatizadores) e na operação e adoção (executores federal, estadual e municipal) apresentam valores culturais de distância hierárquica equilibrada, coletivismo, feminilidade, baixa aversão à incerteza e alta orientação de longo prazo. O estilo de aprendizagem é diferente entre executores contábeis nos níveis federal e estadual, quando comparados com o nível municipal. Enquanto no primeiro grupo (federal e estadual) os executores utilizam reflexões abstratas, os executores do segundo grupo (municipal) são propensos a ter um aprendizado baseado em experiências concretas e casos práticos. Na prática das organizações públicas devem ser realizados treinamentos com diferentes concepções de aprendizagem, incluindo as iniciativas de disseminação das IPSAS.