Ana Paula C. Rodrigues, A. Wagner, Daniela Centenaro Levandowski
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Abstract
Embora interações com amigos e parceiros amorosos ganhem importância na adolescência, ainda há controvérsias acerca da profundidade e da qualidade da vinculação amorosa. Buscou-se avaliar a percepção de setenta adolescentes gaúchos (12 a 18 anos), de escolas públicas e privadas de Porto Alegre e Canoas/RS, acerca do amor e do suporte do(a) parceiro(a) amoroso(a), e verificar suas associações com características sociodemográficas. Aplicou-se individualmente, em sala de aula, um questionário de dados sociodemográficos, o Inventário de Qualidade dos Relacionamentos Interpessoais e a Escala Triangular do Amor – Versão Reduzida. Os dados obtidos foram digitados em planilha no SPSS e analisados por meio de estatística descritiva e correlacional (Correlação de Spearman e comparação entre grupos via teste de Mann-Whitney, considerando as variáveis gênero, faixa etária, renda familiar, religião, escolaridade e presença ou não de relação sexual). Os adolescentes perceberam seus relacionamentos como importantes, considerando-os boa fonte de suporte, apresentando altos índices de intimidade, paixão e comprometimento e baixo nível de conflito. Encontrou-se associação positiva entre comprometimento e profundidade e intimidade e suporte, assim como entre maior idade e maior comprometimento. Ter relacionamento sexual associou-se a maior percepção de conflito e paixão. Os relacionamentos amorosos mostraram ser fonte de suporte para o desenvolvimento saudável desses adolescentes.