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Abstract
Introdução: A meningite ainda é uma doença que merece atenção de políticas públicas de saúde, tendo em vista que ainda causa surtos esporádicos. Objetivos: Analisar a tendência temporal da incidência de meningite no Brasil, entre 2009 e 2018. Materiais e Métodos: Estudo ecológico de série temporal, com dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados foram submetidos à estatística descritiva e inferencial, com regressão linear da relação entre anos e taxa de incidência. Resultados: Aincidência de casos de meningite no Brasil apresentou uma redução de aproximadamente 27%. Todas as macrorregiões apresentaram reduções de suas incidências e, entre os estados, apenas o Paraná registrou aumento. Os casos predominaram entre os pacientes de cor branca (44,7%), sexo masculino (59,2%) e crianças de até nove anos (47,5%). Houve 17.564 óbitos, sendo o meningococo Co sorogrupo mais prevalente. A principal etiologia das meningites foi a viral (44,8%) e a ferramenta diagnóstica mais relatada foi o exame quimiocitológico do líquido cefalorraquidiano (60,7%). Conclusão: Este estudo evidenciou redução da taxa de incidência de meningite no Brasil, todas as suas macrorregiões e em 26 das 27 unidades federativas, contudo a letalidade ainda continua elevada.