{"title":"HISTÓRIA CONTADA PELOS DABACURIS SELVAGENS","authors":"Heraldo Márcio Galvão Júnior","doi":"10.23925/2176-2767.2022v73p17-43","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisa a aproximação entre o movimento antropofágico e a historiografia brasileira a partir das publicações do paraense Oswaldo Costa nas páginas da Revista de Antropofagia. Nela o autor, à maneira de Von Martius, defende uma forma específica de se escrever a história do Brasil a partir do prisma antropofágico e amazônico. Com abundância de referências bibliográficas, históricas e historiográficas, tece críticas a Francisco Varnhagen, Capistrano de Abreu, Eduardo Prado e Paulo Prado, por exemplo, essencialmente por crer que tais autores não compreenderam o país a partir dos problemas, da cultura e das necessidades brasileiras, mas pela óptica acrítica da mentalidade europeia colonial e neocolonial.","PeriodicalId":36256,"journal":{"name":"Esbocos","volume":"195 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Esbocos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.23925/2176-2767.2022v73p17-43","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q2","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo analisa a aproximação entre o movimento antropofágico e a historiografia brasileira a partir das publicações do paraense Oswaldo Costa nas páginas da Revista de Antropofagia. Nela o autor, à maneira de Von Martius, defende uma forma específica de se escrever a história do Brasil a partir do prisma antropofágico e amazônico. Com abundância de referências bibliográficas, históricas e historiográficas, tece críticas a Francisco Varnhagen, Capistrano de Abreu, Eduardo Prado e Paulo Prado, por exemplo, essencialmente por crer que tais autores não compreenderam o país a partir dos problemas, da cultura e das necessidades brasileiras, mas pela óptica acrítica da mentalidade europeia colonial e neocolonial.