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Abstract
As totalidades e a perspectiva naturalista são algumas das principais características dos estudos dos Geossistemas. Pelas leituras clássicas de V. Sotchava e G. Bertrand o geossistema é um fenômeno natural e uma totalidade objetiva. Isso é expressão da concepção de totalidade e naturalismo herdados da ciência do XIX, neste último caso dando também a tonalidade do reducionismo e dificuldade do estudo do humano no modelo. Contudo, o contexto da Complexidade vem destacando sentidos mais relacionais e menos rígidos sobre a concepção de totalidade, e sentidos complementares entre humano e natural no modelo. O objetivo deste artigo foi discutir as totalidades geossistêmicas e o problema do reducionismo do humano ao natural no geossistema em diálogo com a Teoria da Complexidade. A análise foi feita pelo discernimento das proposições de totalidade e críticas ao naturalismo pela Complexidade e possíveis repercussões para as proposições geossistêmicas. Como resultado, as totalidades geossistêmicas se tornam relacionais e os humanos não podem ser visto apenas como “perturbadores’ e passam a ser integrantes das relações internas do geossistema.