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Abstract
A literatura de cordel surgiu no Nordeste do Brasil no final do século XIX, tendo como principal suporte os folhetos, com narrativas de diversos temas. Ao longo do século XX, foi objeto de atenção de vários pesquisadores que buscavam entender a visão de mundo das camadas populares. Na segunda metade do século XX, o cordel passa a receber a atenção de pesquisadores estrangeiros, os chamados “brasilianistas”. Estes pesquisadores vinham com apoio financeiro de suas instituições de origem, os que os possibilitou a viajar pelo Brasil, visitando feiras, a casa dos poetas e adquirindo folhetos para a constituição de acervos. O presente artigo propõe analisar a contribuição dos brasilianistas aos estudos da literatura de cordel no Brasil a partir de cinco autores: Raymond Cantel, Mark Curran, Joseph Luyten, Candace Slater e Martine Kunz. Entendemos que não se pode fazer uma abordagem da historiografia do cordel sem fazermos referências aos estudos destes autores, que trouxeram novos olhares e perspectivas ao entendimento do cordel brasileiro.