M. C. G. E. Silva, Josandra Araújo Barreto de Melo
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Abstract
Este artigo apresenta discussões acerca da formação inicial de professores de Geografia tomando como referência as atuais demandas educacionais, especialmente quanto ao Ensino Híbrido. De forma específica, é abordado sobre como o curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), campus I, está formando os futuros professores para o trabalho com/em o Ensino Híbrido e como eles compreendem este modelo de ensino. A metodologia adotada, durante a pesquisa de natureza qualitativa, constituiu-se de pesquisa bibliográfica, documental e empírica, realizada mediante a aplicação de questionário com 16 estudantes do curso cotados como bolsistas no Programa Institucional Residência Pedagógica (PRP), quota 2020-2022. Os resultados, analisados com base no método dialético, indicam uma carência no processo de formação desses licenciandos no que se refere ao preparo para o trabalho com tecnologias, modelos e metodologias de ensino “inovadores”, fato que se reflete numa rasa e múltipla compreensão dos estudantes acerca do Ensino Híbrido e abre espaço para precarização do trabalho docente na lógica dos avanços do capital neoliberal. Destaca-se, nesse sentido, a necessidade de reformulações curriculares e das práticas formativas do curso, sobretudo numa perspectiva crítica, de modo que a formação inicial possa efetivamente subsidiar na tarefa dos professores de concretizar as mudanças e atualizações educacionais que forem necessárias, sendo essas delineadas em um processo de reflexão crítica e consciente e não necessariamente corroborando com os pressupostos neoliberais que tangenciam o campo do currículo na atualidade.