{"title":"QUANDO AS PALAVRAS FALHAM: O INCONCEBÍVEL DA IMAGEM PARA VILÉM FLUSSER A PARTIR DO FOTODOCUMENTÁRIO DE JOE HEYDECKER","authors":"Diogo Andrade Bornhausen","doi":"10.23925/2176-2767.2021v70p92-117","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O propósito deste estudo é investigar a leitura realizada por Vilém Flusser sobre o fotodocumentário de Joe Heydecker, que retratou em 1941 as condições vividas pelo povo judeu no Gueto de Varsóvia. Para isso, recorre às imagens e aos textos produzidos por Heydecker, às análises produzidas por Flusser sobre este testemunho e a outros textos que produziu no início dos anos 80 para apresentar as especificidades de seu pensamento neste período. Com base nestes textos ainda não publicados, será possível ilustrar como Flusser refletiu sobre o “inconcebível” das tecnoimagens e sobre a possibilidade da fotografia ser meio para uma crítica à imaginação banalizada, o que auxilia a compreender seu pensamento como crítica da barbárie e do fanatismo, observados pelo autor como determinantes para a compreensão da atualidade.","PeriodicalId":36256,"journal":{"name":"Esbocos","volume":"7 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Esbocos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.23925/2176-2767.2021v70p92-117","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q2","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O propósito deste estudo é investigar a leitura realizada por Vilém Flusser sobre o fotodocumentário de Joe Heydecker, que retratou em 1941 as condições vividas pelo povo judeu no Gueto de Varsóvia. Para isso, recorre às imagens e aos textos produzidos por Heydecker, às análises produzidas por Flusser sobre este testemunho e a outros textos que produziu no início dos anos 80 para apresentar as especificidades de seu pensamento neste período. Com base nestes textos ainda não publicados, será possível ilustrar como Flusser refletiu sobre o “inconcebível” das tecnoimagens e sobre a possibilidade da fotografia ser meio para uma crítica à imaginação banalizada, o que auxilia a compreender seu pensamento como crítica da barbárie e do fanatismo, observados pelo autor como determinantes para a compreensão da atualidade.