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Abstract
No ensejo de compreender-se a existência geográfica, visou-se a analisar a circularidade que transpassa o Ser e o Mundo. Com isso, perscrutou-se sua abertura da espacialidade (existencial) para a geograficidade (essencial). Na tessitura, insere-se, pela Geografia existencial, a totalidade geográfica da Terra-Mundo-Universo, situando-a pelo Eu geográfico em sua consciência (ontológica) – de si, mundo-no-ser e do mundo circundante, ser-no-mundo – e corpo (ôntico). Assente-se, ainda, na relação do Ser e do Mundo, o encaminhar na perspectiva do Ser (mundo-no-ser) pelo Mundo e do Mundo (ser-no-mundo) pelo Ser. Com isso, fomentou-se a possibilidade de circularidade para o mundo-no-ser-no-mundo e o ser-no-mundo-no-ser, podendo ser expandido ad infinitum. Nesse horizonte, encaminhou-se em Ulisses de Joyce a visão de como os desejos de deslocar e pertencer permitem a reconfiguração do Mundo pelo Ser. Ademais, estudaram-se tanto o ser-na-cidade quanto a cidade-no-ser, concebendo, no mundo circuntécnico, a construção do Ser pelo Mundo, ao trânsito para o Espaço social. Deste modo, perspectivou-se a ontologia do existir geográfico à existência geográfica no transpassar circular.