Thyago Miranda Gonçalves, Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins
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SOCIOECONOMIA, COTIDIANO E CANAIS DE COMERCIALIZAÇÃO EM UMA FEIRA LIVRE NA AMAZÔNIA ORIENTAL
As feiras livres desenvolveram uma importância que transcende o aspecto financeiro que normalmente apresentam, adquirindo uma importância social e cultural devido à diversidade de classes que esses ambientes reúnem. O trabalho teve como objetivo verificar o perfil socioeconômico dos feirantes que comercializam plantas, o cotidiano e os canais de comercialização em uma feira livre na Amazônia. O estudo foi realizado no município de Abaetetuba, que fica a 60 km da capital Belém. Para coleta de dados foi utilizado um estudo etnográfico bem como entrevistas dialogadas direcionadas por questionários semiestruturados. O fluxo de mercadorias e classificação dos feirantes foi analisado através da proposta de canais de comercialização. O gênero masculino apresentou-se superior (62,7%), em detrimento ao feminino (37,3%), sendo que a variação etária foi de 21 a 82 anos para homens e 24 a 65 anos para mulheres. Foram identificados 4 tipos de feirantes, onde eles se diferenciam quanto à origem do produto comercializado, ao local de residência e à presença ou ausência de intermediários. Na feira foram identificados dois tipos de canais de comercialização, o direto e o semidireto, ambos ocorrendo com diferentes tipos de feirantes. A feira de Abaetetuba tornou-se um ecótono de encontro, troca de mercadorias e propagação de saberes, assim, as feiras livres são de salutar importância para a manutenção da cultura local.