{"title":"慢性髓系白血病治疗的药理学建议","authors":"L. M. D. Lima, Cássia Bassetto Lorenzoni","doi":"10.51161/hematoclil/51","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) representa 14% das ocorrências de leucemia. Sua etiologia é relacionada a translocação 9:22 (cromossomo Filadélfia positivo). Assim, os tratamentos atuais para LMC vêm se mostrando promissores no incremento da sobrevida do paciente, a eles será dado foco neste resumo. Objetivos: Analisar as recomendações europeias para manejo da LMC e descrever os fármacos de primeira geração para tratamento da LMC. Material e métodos: O resumo sucedeu uma revisão da literatura mediante fontes qualitativas e ensaios clínicos. Nesse sentido, as bases de dados utilizadas para a pesquisa do material foram PebMed e Clinicalkey. Resultados: Enquanto monitoramento da LMC, doravante é recomendada a realização de hemograma quinzenal até a resposta hematológica ser atingida. PCR quantitativo para BCR-ABL é recomendado a cada três meses. Alvo terapêutico: 3 meses: ≤10%; 6 meses: ≤1%; 12 meses: ≤0,1%; Qualquer momento da evolução: ≤ 0,1%. Assim, o tratamento de primeira linha inclui os seguintes fármacos: Imatinibe: Dose padrão: 400mg 1x/dia. Em fase crônica o indivíduo é intolerante à dose padrão, em boa resposta reduz-se para 300mg/dia. Não possui contraindicação, todavia, pacientes portadores de insuficiência cardíaca e disfunção renal necessitam de acompanhamento. Desatinibe: Dose padrão: 100mg 1x/dia em fase crônica 70mg 2x/dia nas demais fases. Apresenta toxicidade pleuropulmonar. O principal efeito adverso é a ocorrência de derrame pleural, atenção a idosos e portadores de comorbidades. Nilotinibe: Dose padrão: 300mg 2x/dia na fase crônica 400mg 2x/dia nas demais fases. Os principais efeitos adversos graves são cardiovasculares e pancreatite. Conclusão: O tratamento é efetivo em grande parte dos casos, porém a particularidade do paciente deve sempre ser levada em conta.","PeriodicalId":212401,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"RECOMENDAÇÕES FARMACOLÓGICAS PARA TRATAMENTO DE LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA\",\"authors\":\"L. M. D. Lima, Cássia Bassetto Lorenzoni\",\"doi\":\"10.51161/hematoclil/51\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) representa 14% das ocorrências de leucemia. Sua etiologia é relacionada a translocação 9:22 (cromossomo Filadélfia positivo). 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RECOMENDAÇÕES FARMACOLÓGICAS PARA TRATAMENTO DE LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
Introdução: A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) representa 14% das ocorrências de leucemia. Sua etiologia é relacionada a translocação 9:22 (cromossomo Filadélfia positivo). Assim, os tratamentos atuais para LMC vêm se mostrando promissores no incremento da sobrevida do paciente, a eles será dado foco neste resumo. Objetivos: Analisar as recomendações europeias para manejo da LMC e descrever os fármacos de primeira geração para tratamento da LMC. Material e métodos: O resumo sucedeu uma revisão da literatura mediante fontes qualitativas e ensaios clínicos. Nesse sentido, as bases de dados utilizadas para a pesquisa do material foram PebMed e Clinicalkey. Resultados: Enquanto monitoramento da LMC, doravante é recomendada a realização de hemograma quinzenal até a resposta hematológica ser atingida. PCR quantitativo para BCR-ABL é recomendado a cada três meses. Alvo terapêutico: 3 meses: ≤10%; 6 meses: ≤1%; 12 meses: ≤0,1%; Qualquer momento da evolução: ≤ 0,1%. Assim, o tratamento de primeira linha inclui os seguintes fármacos: Imatinibe: Dose padrão: 400mg 1x/dia. Em fase crônica o indivíduo é intolerante à dose padrão, em boa resposta reduz-se para 300mg/dia. Não possui contraindicação, todavia, pacientes portadores de insuficiência cardíaca e disfunção renal necessitam de acompanhamento. Desatinibe: Dose padrão: 100mg 1x/dia em fase crônica 70mg 2x/dia nas demais fases. Apresenta toxicidade pleuropulmonar. O principal efeito adverso é a ocorrência de derrame pleural, atenção a idosos e portadores de comorbidades. Nilotinibe: Dose padrão: 300mg 2x/dia na fase crônica 400mg 2x/dia nas demais fases. Os principais efeitos adversos graves são cardiovasculares e pancreatite. Conclusão: O tratamento é efetivo em grande parte dos casos, porém a particularidade do paciente deve sempre ser levada em conta.