Lucicleide Araújo de Sousa Alves, Marilene Nogueira da Silva
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O presente artigo reflete sobre o diálogo, compreendendo-o como um direito de manifestação da palavra, como um processo pedagógico interativo e um estímulo capaz de possibilitar alterações nos modos de aprender, organizar o pensamento e ocorrência de uma modificabilidade cerebral quando integrado a outras estratégias didático-pedagógicas nos processos de aprendizagem. Embasa-se no princípio da ação dialógica proposta por Freire (2005), Morin (2007), Buber (2001) e Síveres (2015), perpassando pelas descobertas da neurociência em diálogo com os saberes da educação que tem demonstrado estudos promissores, haja vista que é por meio do Sistema Nervoso Central (SNC) que tudo acontece, segundo Consenza e Guerra (2011). As reflexões engendradas apontam sobre a importância de saber selecionar as informações e transformá-las em conhecimento pertinente pela apropriação dos saberes da neurociência para avanços no fazer docente. O desconhecimento sobre o processo de como o cérebro melhor aprende interfere nas escolhas das estratégias a serem utilizadas nos processos educativos que poderão possibilitar o acontecimento da aprendizagem com mais eficácia. E apresenta o diálogo integrado com diversas estratégias como possibilidade de favorecer o desenvolvimento dos processos neurocerebrais e a ocorrência da neuroplasticidade.