Letícia Clara Pires Campos, A. Barbosa, Jéssyka Viana Valadares Franco, Gabriela Fernandes Ribeiro, Carla Caroline Figueira de Oliveira
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Para critério de inclusão, utilizou-se trabalhos publicados nos anos de 2020 e 2021 nas plataformas Scielo e PubMed, e os termos HEMATOLOGIA, NEOPLASIA HEMATOLÓGICA e COVID-19 foram usados para as buscas. Resultados: Dentre os diversos métodos de pesquisa analisados, há a convergência acerca da maior taxa de ocorrência de mortalidade, e de casos graves, da doença em pacientes que também possuíam neoplasias hematológicas do que na população geral afetada por esse mal; assim como quando comparados com pacientes de neoplasias hematológicas não infectados pelo vírus. A presença do câncer hematológico quando comparada a de tumores sólidos, se mostrou mais fatal, com taxa de mortalidade de 41% e 17%, respectivamente, em estudos com amostragem pequena o que torna a comparação ainda controversa. A maior susceptibilidade de infecção por COVID-19 dos pacientes de Neoplasias Hematológicas não é abordada com profundidade nos resultados, embora seja referida uma menor contagem de plaquetas e hemoglobinas nos pacientes quando infectados, e o prognóstico desses pacientes ainda passa por estudos. É destacado também, que pacientes não tratados contra a malignidade, possuíam mais chance de sobrevivência à infecção pelo SARS-CoV-2 quando comparados aos pacientes que estavam em tratamento, ou passaram por algum tipo de tratamento recente. 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IMPACTO DE NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS NA GRAVIDADE E MORTALIDADE DE PACIENTES COM COVID-19: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Introdução: A infecção pelo SARS-CoV-2, têm se mostrado mundialmente perigosa, especialmente para grupos mais vulneráveis. Nesse cenário, pacientes de COVID-19 que apresentam neoplasias hematológicas se mostram mais propícios a um desfecho de quadro mais agressivo ou fatal. Objetivos: Verificar se um histórico de Neoplasia Hematológica (NH) está associado a uma maior taxa de gravidade e de mortalidade em pacientes da COVID-19. Material e métodos: Neste estudo analítico descritivo, foram coletados dados de artigos originais referentes a pesquisas relacionadas à COVID-19, contendo informações a respeito do desenvolvimento do quadro da doença em pacientes acometidos por neoplasias hematológicas. Para critério de inclusão, utilizou-se trabalhos publicados nos anos de 2020 e 2021 nas plataformas Scielo e PubMed, e os termos HEMATOLOGIA, NEOPLASIA HEMATOLÓGICA e COVID-19 foram usados para as buscas. Resultados: Dentre os diversos métodos de pesquisa analisados, há a convergência acerca da maior taxa de ocorrência de mortalidade, e de casos graves, da doença em pacientes que também possuíam neoplasias hematológicas do que na população geral afetada por esse mal; assim como quando comparados com pacientes de neoplasias hematológicas não infectados pelo vírus. A presença do câncer hematológico quando comparada a de tumores sólidos, se mostrou mais fatal, com taxa de mortalidade de 41% e 17%, respectivamente, em estudos com amostragem pequena o que torna a comparação ainda controversa. A maior susceptibilidade de infecção por COVID-19 dos pacientes de Neoplasias Hematológicas não é abordada com profundidade nos resultados, embora seja referida uma menor contagem de plaquetas e hemoglobinas nos pacientes quando infectados, e o prognóstico desses pacientes ainda passa por estudos. É destacado também, que pacientes não tratados contra a malignidade, possuíam mais chance de sobrevivência à infecção pelo SARS-CoV-2 quando comparados aos pacientes que estavam em tratamento, ou passaram por algum tipo de tratamento recente. Conclusão: O risco acentuado de desfecho desfavorável para um paciente com Neoplasia Hematológica frente a COVID-19, mostra a necessidade da manutenção de estratégias preventivas de infecções até a efetivação de um tratamento, mesmo no atual cenário vacinal.