Dayanne da Silva Santos, Gleydson de Castro Oliveira, Joércio Pires da Silva
{"title":"(再)阻力、边缘和传统社区","authors":"Dayanne da Silva Santos, Gleydson de Castro Oliveira, Joércio Pires da Silva","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.17","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este texto é resultado das articulações e reflexões tecidas em coletivo durante os encontros da Semana de Narrativas Insurgentes: Trocas e Partilhas entre os Jovens da Formação Política, envolvendo mais de 20 jovens de comunidades afetadas por grandes empreendimentos no Maranhão. Entre os dias 29 de junho a 3 de julho de 2020 das 14h às 17h estivemos reunidos via plataformas digitais (on-line) ouvindo, conversando e partilhando escutas de cura e que possibilitaram um olhar mais ampliado dos modos de enfrentamento da crise sanitária em contextos locais. Compartilhamos aqui as escutas e as falas como atos políticos que inscrevem corpos não brancos em lugares onde se está em jogo a permanência de estar vivo na contemporaneidade mesmo diante do Covid-19. Das escutas dos jovens cursistas da escola de formação política fica evidente que o que mais mata não é o vírus, mas o Estado com a expansão de trilhos, rodovias, avenidas, ferrovias e linhões sobre territórios de povos e comunidades tradicionais. Essa é uma pandemia histórica que rasga as geografias dos corpos territórios de bem viver que não desejam as políticas de morte da modernidade.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"87 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"(RE)ESISTÊNCIA, MARGEM E COMUNIDADES TRADICIONAIS\",\"authors\":\"Dayanne da Silva Santos, Gleydson de Castro Oliveira, Joércio Pires da Silva\",\"doi\":\"10.18764/2595-1033v6n14.2023.17\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este texto é resultado das articulações e reflexões tecidas em coletivo durante os encontros da Semana de Narrativas Insurgentes: Trocas e Partilhas entre os Jovens da Formação Política, envolvendo mais de 20 jovens de comunidades afetadas por grandes empreendimentos no Maranhão. Entre os dias 29 de junho a 3 de julho de 2020 das 14h às 17h estivemos reunidos via plataformas digitais (on-line) ouvindo, conversando e partilhando escutas de cura e que possibilitaram um olhar mais ampliado dos modos de enfrentamento da crise sanitária em contextos locais. Compartilhamos aqui as escutas e as falas como atos políticos que inscrevem corpos não brancos em lugares onde se está em jogo a permanência de estar vivo na contemporaneidade mesmo diante do Covid-19. Das escutas dos jovens cursistas da escola de formação política fica evidente que o que mais mata não é o vírus, mas o Estado com a expansão de trilhos, rodovias, avenidas, ferrovias e linhões sobre territórios de povos e comunidades tradicionais. Essa é uma pandemia histórica que rasga as geografias dos corpos territórios de bem viver que não desejam as políticas de morte da modernidade.\",\"PeriodicalId\":485956,\"journal\":{\"name\":\"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros\",\"volume\":\"87 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-09-27\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.17\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.17","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este texto é resultado das articulações e reflexões tecidas em coletivo durante os encontros da Semana de Narrativas Insurgentes: Trocas e Partilhas entre os Jovens da Formação Política, envolvendo mais de 20 jovens de comunidades afetadas por grandes empreendimentos no Maranhão. Entre os dias 29 de junho a 3 de julho de 2020 das 14h às 17h estivemos reunidos via plataformas digitais (on-line) ouvindo, conversando e partilhando escutas de cura e que possibilitaram um olhar mais ampliado dos modos de enfrentamento da crise sanitária em contextos locais. Compartilhamos aqui as escutas e as falas como atos políticos que inscrevem corpos não brancos em lugares onde se está em jogo a permanência de estar vivo na contemporaneidade mesmo diante do Covid-19. Das escutas dos jovens cursistas da escola de formação política fica evidente que o que mais mata não é o vírus, mas o Estado com a expansão de trilhos, rodovias, avenidas, ferrovias e linhões sobre territórios de povos e comunidades tradicionais. Essa é uma pandemia histórica que rasga as geografias dos corpos territórios de bem viver que não desejam as políticas de morte da modernidade.