Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.18764/2595-1033v6n14.2023.6
Guilherme Basilio
O presente artigo Os saberes locais e o direito costumeiro no currículo em Moçambique: uma fundamentação epistemológica enquadra-se nas epistemologias outras e se propõe a discutir sobre a o estatuto epistemológico dos saberes locais e do direito costumeiro no currículo e a sua relação com os saberes escolares. O nosso pressuposto é de que os saberes locais e o direito costumeiro são a fonte do conhecimento e do direito positivo. A sua fundamentação epistemológica no currículo é feita pelos especialistas de educação, do direito, políticos e pesquisadores de diferentes domínios de saber. Em Moçambique, a fundamentação epistemológica da cultura, dos saberes locais e das práticas costumeiras na escola, ganhou ênfase com a introdução do currículo local, uma componente do currículo nacional que integra conteúdos culturais relevantes para aprendizagem, em 2004. A pesquisa se fundamenta em trabalhos publicados de autores, como: Santos (1997, 2009); Castiano (2013, 2015) Basílio (2012, 2013, 2019), Geertz (1989, 2003), INDE (2004), Lyotard (1989). Em termos metodológicos, a pesquisa é bibliográfica. Os autores entendem que a temática é fundamental porque permite compreender a relação epistemológica entre os saberes e as práticas culturais locais e o currículo enriquecendo, desta forma, a literatura educacional em Moçambique.
本文当地知识和正确的线程在莫桑比克:一是认识论基础课程认识论,提出在讨论教育的认识论的知识地位和法律惯例在课程和学校与知识的关系。我们的假设是,地方知识和习惯法是知识和实在法的来源。它在课程中的认识论基础是由教育专家、法律专家、政治家和不同知识领域的研究人员完成的。在莫桑比克,2004年引入了地方课程,这是国家课程的一个组成部分,整合了与学习相关的文化内容,从而强调了文化、地方知识和学校习惯实践的认识论基础。这项研究是基于作者发表的作品,如:Santos (1997,2009);Castiano (2013,2015) basilio (2012,2013,2019), Geertz (1989,2003), INDE (2004), Lyotard(1989)。在方法论方面,本研究采用文献研究法。作者认为,这个主题是至关重要的,因为它允许理解知识和当地文化实践与课程之间的认识论关系,从而丰富了莫桑比克的教育文献。
{"title":"OS SABERES LOCAIS E O DIREITO COSTUMEIRO NO CURRÍCULO EM MOÇAMBIQUE","authors":"Guilherme Basilio","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.6","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.6","url":null,"abstract":"O presente artigo Os saberes locais e o direito costumeiro no currículo em Moçambique: uma fundamentação epistemológica enquadra-se nas epistemologias outras e se propõe a discutir sobre a o estatuto epistemológico dos saberes locais e do direito costumeiro no currículo e a sua relação com os saberes escolares. O nosso pressuposto é de que os saberes locais e o direito costumeiro são a fonte do conhecimento e do direito positivo. A sua fundamentação epistemológica no currículo é feita pelos especialistas de educação, do direito, políticos e pesquisadores de diferentes domínios de saber. Em Moçambique, a fundamentação epistemológica da cultura, dos saberes locais e das práticas costumeiras na escola, ganhou ênfase com a introdução do currículo local, uma componente do currículo nacional que integra conteúdos culturais relevantes para aprendizagem, em 2004. A pesquisa se fundamenta em trabalhos publicados de autores, como: Santos (1997, 2009); Castiano (2013, 2015) Basílio (2012, 2013, 2019), Geertz (1989, 2003), INDE (2004), Lyotard (1989). Em termos metodológicos, a pesquisa é bibliográfica. Os autores entendem que a temática é fundamental porque permite compreender a relação epistemológica entre os saberes e as práticas culturais locais e o currículo enriquecendo, desta forma, a literatura educacional em Moçambique.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"105 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135587499","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.18764/2595-1033v6n14.2023.13
Pollyanna Gouveia Mendonça Muniz
Pedro da Silva, crioulo forro, natural de Cabo Verde e João Damasceno, preto forro, natural do Rio Grande do Norte, foram dois homens marcados pelo estigma da escravidão. Suas trajetórias demonstraram ter em comum o desejo de se casarem novamente depois de ficarem viúvos. Os seus Autos de Justificação de Viuvez, documentos da Câmara Episcopal do Bispado do Maranhão, permitem lançar uma lente de aumento sobre questões muito importantes na sociedade colonial, tais como o matrimônio, a escravidão e a atuação dos vigários-gerais e provisores na tentativa de controle moral das populações mesmo em tempo de ausência dos bispos. Na normativa do Juízo Eclesiástico os trâmites exigidos para o casamento não eram diferentes para livres, escravizados ou libertos. Conforme a legislação todos os leigos deveriam passar pelos estágios exigidos pela Igreja para alcançarem o status de casados. Em ambos os casos, foi preciso a inquirição de testemunhas e a coleta de informações em mais de um espaço. Trataram-se de histórias que conectam Cabo Verde, Lisboa e o Maranhão, no caso de Pedro da Silva, e a Capitania do Piauí e o Maranhão, no caso de João Damasceno. O objetivo desta investigação é analisar como os processos de comprovação do estado de viúvo de dois homens forros permitem discutir a importância do sacramento do matrimônio numa sociedade escravista. Palavras-chave: Viuvez, Casamento, Escravidão, Maranhão, vigários-gerais.
来自佛得角的克里奥尔人佩德罗·达·席尔瓦(Pedro da Silva)和来自北格兰德(里约热内卢Grande do Norte)的黑人达马森索(joao Damasceno)是两个被奴隶制玷污的人。他们的发展轨迹表明,他们有一个共同的愿望,即在成为鳏夫后再婚。的文件叫寡妇,圣公会的主教从马拉尼昂的文档,可以发射一个放大镜在殖民地社会非常重要的问题,比如婚姻,奴隶制和总主持婚礼的那天的,provisores试图控制人口道德甚至在主教的时候了。在教会审判的规范中,结婚所需的程序对自由的、被奴役的或被解放的人没有什么不同。根据法律,所有的俗人都要经过教会要求的阶段才能达到已婚的地位。在这两种情况下,都需要询问证人,并在多个地点收集信息。这些故事连接了佛得角、里斯本和maranhao(佩德罗·达·席尔瓦),以及piaui船长和maranhao (joao Damasceno)。本研究的目的是分析两个被禁男子的鳏夫身份证明过程如何使我们讨论婚姻圣礼在奴隶社会中的重要性。关键词:寡妇,婚姻,奴隶制,maranhao,牧师。
{"title":"AS SEGUNDAS NÚPCIAS DE FORROS","authors":"Pollyanna Gouveia Mendonça Muniz","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.13","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.13","url":null,"abstract":"Pedro da Silva, crioulo forro, natural de Cabo Verde e João Damasceno, preto forro, natural do Rio Grande do Norte, foram dois homens marcados pelo estigma da escravidão. Suas trajetórias demonstraram ter em comum o desejo de se casarem novamente depois de ficarem viúvos. Os seus Autos de Justificação de Viuvez, documentos da Câmara Episcopal do Bispado do Maranhão, permitem lançar uma lente de aumento sobre questões muito importantes na sociedade colonial, tais como o matrimônio, a escravidão e a atuação dos vigários-gerais e provisores na tentativa de controle moral das populações mesmo em tempo de ausência dos bispos. Na normativa do Juízo Eclesiástico os trâmites exigidos para o casamento não eram diferentes para livres, escravizados ou libertos. Conforme a legislação todos os leigos deveriam passar pelos estágios exigidos pela Igreja para alcançarem o status de casados. Em ambos os casos, foi preciso a inquirição de testemunhas e a coleta de informações em mais de um espaço. Trataram-se de histórias que conectam Cabo Verde, Lisboa e o Maranhão, no caso de Pedro da Silva, e a Capitania do Piauí e o Maranhão, no caso de João Damasceno. O objetivo desta investigação é analisar como os processos de comprovação do estado de viúvo de dois homens forros permitem discutir a importância do sacramento do matrimônio numa sociedade escravista. Palavras-chave: Viuvez, Casamento, Escravidão, Maranhão, vigários-gerais.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135587570","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.18764/2595-1033v6n14.2023.8
Felipe Vilas Bôas
As linhas que seguem são uma tentativa de verificar a potencialidade de se investigar a relação entre espaço e sociedade na região de Kassanje, Angola, no século XIX, buscando compreender a utilização de relatos coloniais para inserir os subsídios espaciais para além de palco de acontecimentos, mas como um elemento importante na construção de narrativas coloniais. Para tal, se lança atenção à narrativa produzida pelo Capitão e Diretor da feira de Kassanje, Antonio Rodrigues Neves, além do breve relato de seu superior, o Major Francisco de Salles Ferreira. Os testemunhos trazem elementos importantes para inferência não apenas por seus conteúdos, mas porque se inserem em uma produção colonial que está intimamente ligada ao contexto de conflitos abertos entre portugueses e africanos no entremeio do século XIX, pautado por ideais do liberalismo e da garantia de forças políticas crivadas por tensões comerciais herdadas da Independência do Brasil, da paulatina queda do comércio de escravizados e de tentativas outras de inserções comerciais em Angola. Tal objetivo permite abrir um leque de questões, como os motivos que levaram a historiografia a não depositar interesse na espacialidade do território Kassanje e tampouco a interação entre espaço e sociedade no contexto colonial africano oitocentista.
{"title":"ESPAÇO, LUGAR E APROPRIAÇÃO EM NARRATIVAS COLONIAIS","authors":"Felipe Vilas Bôas","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.8","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.8","url":null,"abstract":"As linhas que seguem são uma tentativa de verificar a potencialidade de se investigar a relação entre espaço e sociedade na região de Kassanje, Angola, no século XIX, buscando compreender a utilização de relatos coloniais para inserir os subsídios espaciais para além de palco de acontecimentos, mas como um elemento importante na construção de narrativas coloniais. Para tal, se lança atenção à narrativa produzida pelo Capitão e Diretor da feira de Kassanje, Antonio Rodrigues Neves, além do breve relato de seu superior, o Major Francisco de Salles Ferreira. Os testemunhos trazem elementos importantes para inferência não apenas por seus conteúdos, mas porque se inserem em uma produção colonial que está intimamente ligada ao contexto de conflitos abertos entre portugueses e africanos no entremeio do século XIX, pautado por ideais do liberalismo e da garantia de forças políticas crivadas por tensões comerciais herdadas da Independência do Brasil, da paulatina queda do comércio de escravizados e de tentativas outras de inserções comerciais em Angola. Tal objetivo permite abrir um leque de questões, como os motivos que levaram a historiografia a não depositar interesse na espacialidade do território Kassanje e tampouco a interação entre espaço e sociedade no contexto colonial africano oitocentista.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135587566","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.18764/2595-1033v6n14.2023.7
Lisa Victória Lopes Gonzaga de Souza, Suzana Santos Libardi
Este trabalho trata de práticas culturais das gerações mais novas de uma comunidade quilombola do Sertão nordestino, localizada no município de Água Branca-AL, Brasil. Foram realizadas 11 oficinas com 37 crianças quilombolas e 2 idosos/as. A partir do protagonismo das crianças, foram executadas caminhadas pelo território, rodas de conversas, diálogos intergeracionais, brincadeiras e confecção de brinquedos ensinados por essas gerações. Com as atividades realizadas, os/as participantes mais jovens explicitaram sua identidade quilombola ligada essencialmente ao que fazem no território; envolvendo práticas culturais específicas da sua posição geracional enquanto crianças. Identificamos como exemplos dessas práticas: cantigas populares; brincar de ximbra; confeccionar bonecas e petecas de milho, carrinhos de bananeira e/ou de lata; se envolver (ou não) no artesanato local; cantar e dançar funk. Com base nestas experiências e nos estudos de culturas infantis, compreendemos que, ao mesmo tempo em que as crianças preservam parte da tradição popular, passada de geração em geração, elas também são catalisadoras de algumas transformações culturais locais. Como conclusão, é relevante a desconstrução da imagem generalizada dos quilombos apenas como locus de transmissão e reprodução das tradições, bem como das crianças marcadamente como receptoras da cultura dos/as mais velhos/as.
{"title":"ENTRE PRESERVAR E TRANSFORMAR","authors":"Lisa Victória Lopes Gonzaga de Souza, Suzana Santos Libardi","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.7","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.7","url":null,"abstract":"Este trabalho trata de práticas culturais das gerações mais novas de uma comunidade quilombola do Sertão nordestino, localizada no município de Água Branca-AL, Brasil. Foram realizadas 11 oficinas com 37 crianças quilombolas e 2 idosos/as. A partir do protagonismo das crianças, foram executadas caminhadas pelo território, rodas de conversas, diálogos intergeracionais, brincadeiras e confecção de brinquedos ensinados por essas gerações. Com as atividades realizadas, os/as participantes mais jovens explicitaram sua identidade quilombola ligada essencialmente ao que fazem no território; envolvendo práticas culturais específicas da sua posição geracional enquanto crianças. Identificamos como exemplos dessas práticas: cantigas populares; brincar de ximbra; confeccionar bonecas e petecas de milho, carrinhos de bananeira e/ou de lata; se envolver (ou não) no artesanato local; cantar e dançar funk. Com base nestas experiências e nos estudos de culturas infantis, compreendemos que, ao mesmo tempo em que as crianças preservam parte da tradição popular, passada de geração em geração, elas também são catalisadoras de algumas transformações culturais locais. Como conclusão, é relevante a desconstrução da imagem generalizada dos quilombos apenas como locus de transmissão e reprodução das tradições, bem como das crianças marcadamente como receptoras da cultura dos/as mais velhos/as.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135587569","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.18764/2595-1033v6n14.2023.5
Alexsandro de Sousa e Silva
Temos como objetivo de conferir as representações fílmicas sobre um episódio ocorrido em Cuba a princípios do século XX, que foi a perseguição, prisão e matança, a cargo do governo de José Miguel Gómez (Partido Liberal), de membros do Partido Independiente de Color, organização que pretendia combater o racismo nas diferentes esferas institucionais do país. O tema foi analisado na série em três documentários, com cerca de uma hora cada, intitulada 1912, Voces para un silencio, dirigida por Gloria Rolando entre 2010 e 2013, no contexto do centenário da repressão. A análise fílmica da série será realizada dentro do campo dos estudos entre Cinema e História, e terá por finalidade conferir três dimensões da obra. A primeira será sobre os documentos e discursos mobilizados, que conjugam documentos institucionais, fotografias, canções, páginas de jornais e charges. A segunda discutirá a seleção de protagonistas, em especial historiadores/as e as mulheres negras do século passado e presente. A terceira estará centrada nos temas raciais discutidos em diferentes momentos históricos do passado cubano apresentados na trilogia. Nossa hipótese é de que a obra busca legitimar o tema do racismo na ilha na historiografia nacional, com o apoio das vozes denunciadoras do passado descortinado. Como base teórica, dialogaremos com distintos/as pensadores/as como Jacques Rancière, Michael Pollack, Michel-Rolph Trouillot, Hayden White, Aline Helg e Alejandro de la Fuente.
我们目标的任务表示电影关于一个古巴事件早在20世纪被迫害、监禁和杀戮,还有政府的何塞·米格尔·戈麦斯(执政党),独立队的颜色,党党员组织旨在打击种族歧视制度不同的国家。这一主题在2010年至2013年期间由格洛丽亚·罗兰多(Gloria Rolando)执导的三部纪录片中进行了分析,每部纪录片时长约一个小时,名为《1912,沉默之声》(1912,voices para un silencio),背景是镇压一百周年。该系列的电影分析将在电影和历史之间的研究领域进行,目的是赋予作品的三个维度。第一个是关于动员的文件和演讲,包括机构文件、照片、歌曲、报纸和漫画。第二部分将讨论主角的选择,特别是历史学家和上个世纪和现在的黑人女性。第三部分将聚焦于三部曲中古巴过去不同历史时刻所讨论的种族问题。我们的假设是,在揭露过去的谴责声音的支持下,这部作品试图在国家史学中使岛上的种族主义主题合法化。作为理论基础,我们将与Jacques ranciere、Michael Pollack、Michel-Rolph Trouillot、Hayden White、Aline Helg和Alejandro de la Fuente等思想家进行对话。
{"title":"MEMÓRIA, RACISMO E POLÍTICA","authors":"Alexsandro de Sousa e Silva","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.5","url":null,"abstract":"Temos como objetivo de conferir as representações fílmicas sobre um episódio ocorrido em Cuba a princípios do século XX, que foi a perseguição, prisão e matança, a cargo do governo de José Miguel Gómez (Partido Liberal), de membros do Partido Independiente de Color, organização que pretendia combater o racismo nas diferentes esferas institucionais do país. O tema foi analisado na série em três documentários, com cerca de uma hora cada, intitulada 1912, Voces para un silencio, dirigida por Gloria Rolando entre 2010 e 2013, no contexto do centenário da repressão. A análise fílmica da série será realizada dentro do campo dos estudos entre Cinema e História, e terá por finalidade conferir três dimensões da obra. A primeira será sobre os documentos e discursos mobilizados, que conjugam documentos institucionais, fotografias, canções, páginas de jornais e charges. A segunda discutirá a seleção de protagonistas, em especial historiadores/as e as mulheres negras do século passado e presente. A terceira estará centrada nos temas raciais discutidos em diferentes momentos históricos do passado cubano apresentados na trilogia. Nossa hipótese é de que a obra busca legitimar o tema do racismo na ilha na historiografia nacional, com o apoio das vozes denunciadoras do passado descortinado. Como base teórica, dialogaremos com distintos/as pensadores/as como Jacques Rancière, Michael Pollack, Michel-Rolph Trouillot, Hayden White, Aline Helg e Alejandro de la Fuente.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135587576","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.18764/2595-1033v6n14.2023.17
Dayanne da Silva Santos, Gleydson de Castro Oliveira, Joércio Pires da Silva
Este texto é resultado das articulações e reflexões tecidas em coletivo durante os encontros da Semana de Narrativas Insurgentes: Trocas e Partilhas entre os Jovens da Formação Política, envolvendo mais de 20 jovens de comunidades afetadas por grandes empreendimentos no Maranhão. Entre os dias 29 de junho a 3 de julho de 2020 das 14h às 17h estivemos reunidos via plataformas digitais (on-line) ouvindo, conversando e partilhando escutas de cura e que possibilitaram um olhar mais ampliado dos modos de enfrentamento da crise sanitária em contextos locais. Compartilhamos aqui as escutas e as falas como atos políticos que inscrevem corpos não brancos em lugares onde se está em jogo a permanência de estar vivo na contemporaneidade mesmo diante do Covid-19. Das escutas dos jovens cursistas da escola de formação política fica evidente que o que mais mata não é o vírus, mas o Estado com a expansão de trilhos, rodovias, avenidas, ferrovias e linhões sobre territórios de povos e comunidades tradicionais. Essa é uma pandemia histórica que rasga as geografias dos corpos territórios de bem viver que não desejam as políticas de morte da modernidade.
{"title":"(RE)ESISTÊNCIA, MARGEM E COMUNIDADES TRADICIONAIS","authors":"Dayanne da Silva Santos, Gleydson de Castro Oliveira, Joércio Pires da Silva","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.17","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.17","url":null,"abstract":"Este texto é resultado das articulações e reflexões tecidas em coletivo durante os encontros da Semana de Narrativas Insurgentes: Trocas e Partilhas entre os Jovens da Formação Política, envolvendo mais de 20 jovens de comunidades afetadas por grandes empreendimentos no Maranhão. Entre os dias 29 de junho a 3 de julho de 2020 das 14h às 17h estivemos reunidos via plataformas digitais (on-line) ouvindo, conversando e partilhando escutas de cura e que possibilitaram um olhar mais ampliado dos modos de enfrentamento da crise sanitária em contextos locais. Compartilhamos aqui as escutas e as falas como atos políticos que inscrevem corpos não brancos em lugares onde se está em jogo a permanência de estar vivo na contemporaneidade mesmo diante do Covid-19. Das escutas dos jovens cursistas da escola de formação política fica evidente que o que mais mata não é o vírus, mas o Estado com a expansão de trilhos, rodovias, avenidas, ferrovias e linhões sobre territórios de povos e comunidades tradicionais. Essa é uma pandemia histórica que rasga as geografias dos corpos territórios de bem viver que não desejam as políticas de morte da modernidade.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"87 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135587568","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.18764/2595-1033v6n14.2023.1
Bruna de Souza da Silva, Olivia Macedo Miranda de Medeiros, Naiane Vieira dos Reis
Este artigo buscou interpretar o relato biográfico de Catarina, mulher negra, nortista e amazônida, em situação de prostituição de rua, no município de Nova Olinda-TO. Buscando suporte em uma análise interseccional (DAVIS, 2016) e a partir da história de vida de Catarina, investigamos o destaque que adquiriu o corpo feminino por meio da maternidade, sexualidade e raça, observando como isso se transformou em um instrumento de subalternização da mulher, inclusive por meio da prostituição. Como resultado desta investigação, observamos que os padrões racistas, classistas e de gênero foram mobilizados pelas estruturas de opressão como instrumentos para a exclusão de Catarina, representativa de inúmeras mulheres, principalmente por meio da estigmatização racista e de gênero, o que definiu a prostituição como lugar social dessa mulher negra.
{"title":"RAÇA E CLASSE NA CONFIGURAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO","authors":"Bruna de Souza da Silva, Olivia Macedo Miranda de Medeiros, Naiane Vieira dos Reis","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.1","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.1","url":null,"abstract":"Este artigo buscou interpretar o relato biográfico de Catarina, mulher negra, nortista e amazônida, em situação de prostituição de rua, no município de Nova Olinda-TO. Buscando suporte em uma análise interseccional (DAVIS, 2016) e a partir da história de vida de Catarina, investigamos o destaque que adquiriu o corpo feminino por meio da maternidade, sexualidade e raça, observando como isso se transformou em um instrumento de subalternização da mulher, inclusive por meio da prostituição. Como resultado desta investigação, observamos que os padrões racistas, classistas e de gênero foram mobilizados pelas estruturas de opressão como instrumentos para a exclusão de Catarina, representativa de inúmeras mulheres, principalmente por meio da estigmatização racista e de gênero, o que definiu a prostituição como lugar social dessa mulher negra.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135587567","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.18764/2595-1033v6n14.2023.12
Matheus Miranda Monteiro
Embora seja um evento pouco estudado pela literatura até aqui consolidada, o I Festival Mundial de Artes Negras possui uma importância ímpar para a articulação panafricana da segunda metade do século XX. Concebido a partir dos ideais da Negritude e da proposta política e cultural de Léopold Senghor, o festival de 1966 não só promoveu o encontro de artistas e pensadores provenientes de diferentes espaços da África e da diáspora africana, como fez parte de um contexto político de descolonização em uma cartografia ainda decorrente das tensões da Guerra Fria e de projetos de alianças entre países do Terceiro Mundo. Inserido nesse complexo quadro histórico, o I FESMAN figurou como uma oportunidade para governos instrumentalizarem a cultura como possibilidade estratégica de formulação de unidade identitária e de projeção política no cenário internacional. Voltando a atenção para o caso brasileiro, o artigo diagrama as objetivações dos atores que participaram da organização da delegação do Brasil a partir de correspondências diplomáticas e de material jornalístico. Atento aos embates narrativos sobre cultura afro-brasileira, decodifica-se como a projeção do país no evento esteve alinhada à perspectiva da democracia racial.
{"title":"SOMOS A NEGRITUDE?","authors":"Matheus Miranda Monteiro","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.12","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.12","url":null,"abstract":"Embora seja um evento pouco estudado pela literatura até aqui consolidada, o I Festival Mundial de Artes Negras possui uma importância ímpar para a articulação panafricana da segunda metade do século XX. Concebido a partir dos ideais da Negritude e da proposta política e cultural de Léopold Senghor, o festival de 1966 não só promoveu o encontro de artistas e pensadores provenientes de diferentes espaços da África e da diáspora africana, como fez parte de um contexto político de descolonização em uma cartografia ainda decorrente das tensões da Guerra Fria e de projetos de alianças entre países do Terceiro Mundo. Inserido nesse complexo quadro histórico, o I FESMAN figurou como uma oportunidade para governos instrumentalizarem a cultura como possibilidade estratégica de formulação de unidade identitária e de projeção política no cenário internacional. Voltando a atenção para o caso brasileiro, o artigo diagrama as objetivações dos atores que participaram da organização da delegação do Brasil a partir de correspondências diplomáticas e de material jornalístico. Atento aos embates narrativos sobre cultura afro-brasileira, decodifica-se como a projeção do país no evento esteve alinhada à perspectiva da democracia racial.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135587575","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.18764/2595-1033v6n14.2023.14
Carlos Alexandre Rodrigues Pereira
Buscamos apresentar neste ensaio a defesa de que cuidado em saúde é prática humana anterior à sistematização da medicina ocidental e das profissões do campo da saúde ocidental como conhecemos hoje e que, portanto, desde as primeiras sociedades (africanas) é produzido conhecimento e tecnologia de cuidado que podem ser organizados em sistemas tradicionais de medicina. Entre as sociedades africanas modernas, existentes à época da escravização e consequente colonização do território africano, havia sistemas tradicionais de medicina próprios de cada cultura. Sobre alguns, pouco se sabe, devido ao próprio processo de etnocídio e apagamento histórico e científico sofrido por sociedades africanas. Contudo, pela resistência de vários praticantes, dentro e fora do continente africano, foi possível preservar conhecimentos e tecnologias oriundos de alguns desses sistemas. No caso das etnias que chegaram ao Brasil, seus conhecimentos contribuíram para o desenvolvimento da cultura brasileira, especialmente a cultura de cuidado alternativo e popular em saúde, bem como da fitoterapia brasileira. É sobre esse contexto que este ensaio se refere, na busca de alimentar o debate sobre o tema e fomentar a construção de uma outra narrativa sobre as práticas afro-brasileiras de cuidado em saúde e sobre as sociedades africanas e sua inventividade e sagacidade.
{"title":"SISTEMAS TRADICIONAIS AFRICANOS DE MEDICINA E SEU LEGADO À CULTURA BRASILEIRA","authors":"Carlos Alexandre Rodrigues Pereira","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.14","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.14","url":null,"abstract":"Buscamos apresentar neste ensaio a defesa de que cuidado em saúde é prática humana anterior à sistematização da medicina ocidental e das profissões do campo da saúde ocidental como conhecemos hoje e que, portanto, desde as primeiras sociedades (africanas) é produzido conhecimento e tecnologia de cuidado que podem ser organizados em sistemas tradicionais de medicina. Entre as sociedades africanas modernas, existentes à época da escravização e consequente colonização do território africano, havia sistemas tradicionais de medicina próprios de cada cultura. Sobre alguns, pouco se sabe, devido ao próprio processo de etnocídio e apagamento histórico e científico sofrido por sociedades africanas. Contudo, pela resistência de vários praticantes, dentro e fora do continente africano, foi possível preservar conhecimentos e tecnologias oriundos de alguns desses sistemas. No caso das etnias que chegaram ao Brasil, seus conhecimentos contribuíram para o desenvolvimento da cultura brasileira, especialmente a cultura de cuidado alternativo e popular em saúde, bem como da fitoterapia brasileira. É sobre esse contexto que este ensaio se refere, na busca de alimentar o debate sobre o tema e fomentar a construção de uma outra narrativa sobre as práticas afro-brasileiras de cuidado em saúde e sobre as sociedades africanas e sua inventividade e sagacidade.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135587577","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.18764/2595-1033v6n14.2023.10
Jayne Thereza Nascimento Avelar, Ramon Luis de Santana Alcântara
O racismo institucional consiste em um fracasso para as instituições e organizações, quando se toma como parâmetro a diversidade étnico-racial da sociedade brasileira e o princípio da qualidade na prestação de serviços. Notadamente, esse fenômeno se faz presente no âmbito da segurança pública e atinge diretamente indivíduos negros e indígenas. Por isso, este artigo tem como principal objetivo analisar teoricamente as contribuições da Psicologia para o enfrentamento do racismo institucional, especialmente no que diz respeito ao contexto da polícia militar enquanto uma instituição pública. Organizando-se metodologicamente como um ensaio teórico e por meio de uma revisão bibliográfica, realizada nas principais bases de dados científicas brasileiras, esse texto busca se debruçar sobre o estudo acerca do constructo ideológico do racismo, sobretudo através de uma perspectiva estrutural e institucional. Assim, evidenciou-se, a relevância da Psicologia no desenvolvimento e condução de pesquisas acerca da temática racial. Além disso, verificou-se a necessidade de que mais trabalhos sejam realizados nesse e sobre esse campo extremamente complexo que é a polícia militar, a fim de ampliar a relação da instituição com a sociedade civil, bem como propiciar modificações efetivas nas iniquidades que possam existir nesse ambiente.
{"title":"AS CORES DEBAIXO DA FARDA","authors":"Jayne Thereza Nascimento Avelar, Ramon Luis de Santana Alcântara","doi":"10.18764/2595-1033v6n14.2023.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.10","url":null,"abstract":"O racismo institucional consiste em um fracasso para as instituições e organizações, quando se toma como parâmetro a diversidade étnico-racial da sociedade brasileira e o princípio da qualidade na prestação de serviços. Notadamente, esse fenômeno se faz presente no âmbito da segurança pública e atinge diretamente indivíduos negros e indígenas. Por isso, este artigo tem como principal objetivo analisar teoricamente as contribuições da Psicologia para o enfrentamento do racismo institucional, especialmente no que diz respeito ao contexto da polícia militar enquanto uma instituição pública. Organizando-se metodologicamente como um ensaio teórico e por meio de uma revisão bibliográfica, realizada nas principais bases de dados científicas brasileiras, esse texto busca se debruçar sobre o estudo acerca do constructo ideológico do racismo, sobretudo através de uma perspectiva estrutural e institucional. Assim, evidenciou-se, a relevância da Psicologia no desenvolvimento e condução de pesquisas acerca da temática racial. Além disso, verificou-se a necessidade de que mais trabalhos sejam realizados nesse e sobre esse campo extremamente complexo que é a polícia militar, a fim de ampliar a relação da instituição com a sociedade civil, bem como propiciar modificações efetivas nas iniquidades que possam existir nesse ambiente.","PeriodicalId":485956,"journal":{"name":"Kwanissa Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"59 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135587565","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}