Efeito do treinamento de força com e sem restrição de fluxo sanguíneo na composição corporal de mulheres idosas

O objetivo do estudo foi analisar o efeito do treinamento de força com e sem restrição de fluxo sanguíneo na composição corporal de mulheres idosas não treinadas. Trinta e duas mulheres idosas não treinadas, participaram voluntariamente do estudo. Foram divididas aleatoriamente em três grupos: treinamento de força de moderada intensidade (TFMI), treinamento de força de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo (TFBI + RFS) e treinamento de força de baixa intensidade (TFBI). Durante dezesseis semanas, as idosas foram submetidas a sessões compostas por quatro exercícios, tais como, rosca bíceps, supino reto, agachamento e leg press 45º, com diferentes intensidades e volumes, três vezes por semana. O grupo de TFBI+RFS realizou os exercícios com um manguito inflável com 50% de RFS. Observou-se que momento pós intervenção houve diferença significativa na massa corporal e massa de músculo esquelético entre o grupo de TFBI+RFS e TFBI (p< 0,05). Além disso, verificou-se que não ocorreram alterações significativas do momento pré vs. pós intervenção nos grupos TFBI, TFMI e TFBI+RFS na massa corporal, percentual de gordura, massa de músculo esquelético e massa de gordura corporal (p> 0,05). Concluímos que o programa de treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo de 16 semanas não promoveu alterações significativas na composição corporal de mulheres idosas não treinadas.