Bruna Lopes Morais, Geanne Muniz Meira, Bruna Braga Xavier, Alice Ponte Lima, M. Afonso
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Os dados foram analisados segundo as diretrizes do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Resultados: Foram realizados 481.363 exames com amostras satisfatórias no período. Destes, 85,70% foram realizados na população-alvo e 20,45% com periodicidade de 3 anos. Estimou-se 152.809 exames em excesso, ou seja, realizados fora das recomendações de rastreamento. A cobertura total estimada foi de 23,81% para a população-alvo total de BH e de 54,76% para a população-alvo usuária do SUS em 2023 com cobertura total potencial de 32,97% e 75,80%, respectivamente. 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Avaliação do rastreamento para Câncer de Colo do Útero em Belo Horizonte de 2018 a 2023: uma análise de séries temporais
Introdução: O Câncer de Colo Uterino é uma das principais causas de morbimortalidade entre as mulheres mundialmente. O rastreamento consiste em uma importante estratégia de prevenção quando realizado de forma adequada. Objetivo: Avaliar o programa de rastreamento do câncer de colo de útero em Belo Horizonte (BH) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) de 2018 a 2023. Método: Trata-se de estudo ecológico do tipo análise de séries temporais. Foram analisados os exames colpocitológicos de mulheres residentes em BH no âmbito do SUS no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2023 coletados no banco de dados SISCOLO/SISCAN. Calculou-se assim a distribuição de exames por faixa etária, periodicidade, excesso de exames e estimativa de cobertura total e potencial. Os dados foram analisados segundo as diretrizes do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Resultados: Foram realizados 481.363 exames com amostras satisfatórias no período. Destes, 85,70% foram realizados na população-alvo e 20,45% com periodicidade de 3 anos. Estimou-se 152.809 exames em excesso, ou seja, realizados fora das recomendações de rastreamento. A cobertura total estimada foi de 23,81% para a população-alvo total de BH e de 54,76% para a população-alvo usuária do SUS em 2023 com cobertura total potencial de 32,97% e 75,80%, respectivamente. Conclusões: Embora o programa de rastreamento de BH tenha apresentado uma tendência de redução na quantidade de exames em excesso, com potencial para atingir as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda há necessidade de um rastreamento mais organizado no município.