Daniela Carvalhaes Carmona, Maria Brígida De Miranda
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No presente relato apresento reflexões sobre uma série de apresentações da performance Mitoprofânica, um solo criado dentro do projeto Performances do Parto, que faz parte da pesquisa prática da dissertação de mestrado “Ecos do Arcaico – narrativas contemporâneas de parto para um novo nascer”, de minha autoria (pela UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina). A encenação foi criada para ser apresentada em eventos e coletivos que lidam com temáticas do nascimento no Brasil; tece uma trama dupla com um dos mitos de Deméter - deusa grega que sintetiza aspectos de poder do feminino - e a narrativa de um parto real, para abordar o assunto da violência obstétrica. A partir dos desdobramentos dialógicos dos públicos participantes nas referidas apresentações, busco situar quais caminhos esta encenação pode percorrer para ser utilizada como ferramenta poética detonadora de diálogos, novas narrativas e reflexões a respeito do atendimento às gestantes e mães no sistema de saúde brasileiro.