Pub Date : 2021-11-27DOI: 10.15210/interfaces.v21i0.21721
Natalia Fontes de Oliveira
Women and nature have an age-long association that has persisted throughout history, cultures, literatures and arts. In much of western thought, women are viewed as closer to nature in binary opposition to men, who have metaphorically and historically been associated with culture. The androcentric logic extends the binary opposition to culture/nature, placing a higher value on culture and as a result sanctioning human domination over nature. The analysis undertaken refutes this literary and philosophical heritage of an androcentric epistemology by deconstructing the symbolic and historical association between women and nature to advocate for humanity’s interconnectedness with the ecosystem. This article investigates the competing discourses of nature writing in Margaret Atwood’s The Testaments (2019) to rewrite the complex and plural relationship between women, nature, and technology. The theoretical and methodological framework of this study encompasses feminist literary criticism, dystopian studies and ecofeminist criticism. In the dystopia, the protagonists Agnes and Lydia use subversive nature writing to fight against victimization and search for empowerment. This paper expands feminist conceptions and protagonism, in addition, to providing reflections about androcentrism and anthropomorphism, with the literary and social commitment to awaken different perspectives that trigger particular processes underlying the struggle for equity among marginalized minorities.
{"title":"Women and Nature? Nature Writing in the Dystopian World Margaret Atwood’s The Testaments","authors":"Natalia Fontes de Oliveira","doi":"10.15210/interfaces.v21i0.21721","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/interfaces.v21i0.21721","url":null,"abstract":"Women and nature have an age-long association that has persisted throughout history, cultures, literatures and arts. In much of western thought, women are viewed as closer to nature in binary opposition to men, who have metaphorically and historically been associated with culture. The androcentric logic extends the binary opposition to culture/nature, placing a higher value on culture and as a result sanctioning human domination over nature. The analysis undertaken refutes this literary and philosophical heritage of an androcentric epistemology by deconstructing the symbolic and historical association between women and nature to advocate for humanity’s interconnectedness with the ecosystem. This article investigates the competing discourses of nature writing in Margaret Atwood’s The Testaments (2019) to rewrite the complex and plural relationship between women, nature, and technology. The theoretical and methodological framework of this study encompasses feminist literary criticism, dystopian studies and ecofeminist criticism. In the dystopia, the protagonists Agnes and Lydia use subversive nature writing to fight against victimization and search for empowerment. This paper expands feminist conceptions and protagonism, in addition, to providing reflections about androcentrism and anthropomorphism, with the literary and social commitment to awaken different perspectives that trigger particular processes underlying the struggle for equity among marginalized minorities.","PeriodicalId":41070,"journal":{"name":"Interfaces Brasil-Canada","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47795528","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-27DOI: 10.15210/interfaces.v21i0.21718
Lucas Milano Di Gesú
O presente artigo observa como a escritora e crítica literária ameríndia Salish Lee Maracle desenvolve em Celia’s song, seu quarto romance, a trajetória percorrida por Celia em direção ao despertar de sua consciência social enquanto mulher indígena. Como a narrativa presente nessa obra é a continuação direta da história contada em Ravensong, alguns comentários acerca do segundo romance serão feitos a fim de expor a ligação entre as produções. Será feito um levantamento teórico a respeito dos seguintes conceitos: a materialização escrita da oratória Salish; o gênero canção como manifestação literária indígena, o posicionamento da testemunha dentro da comunidade Salish, aspectos da mitologia Salish, com ênfase na figura de Mink que ocupa o lugar da Trickster Raven e o papel dos anciões na comunidade indígena. Esse percurso possibilitará observar o papel que será desempenhado pela personagem Celia ao término da narrativa: uma anciã responsável por transmitir a história de sua comunidade as novas gerações.
{"title":"A mulher ameríndia como testemunha da história em Celia's song","authors":"Lucas Milano Di Gesú","doi":"10.15210/interfaces.v21i0.21718","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/interfaces.v21i0.21718","url":null,"abstract":"O presente artigo observa como a escritora e crítica literária ameríndia Salish Lee Maracle desenvolve em Celia’s song, seu quarto romance, a trajetória percorrida por Celia em direção ao despertar de sua consciência social enquanto mulher indígena. Como a narrativa presente nessa obra é a continuação direta da história contada em Ravensong, alguns comentários acerca do segundo romance serão feitos a fim de expor a ligação entre as produções. Será feito um levantamento teórico a respeito dos seguintes conceitos: a materialização escrita da oratória Salish; o gênero canção como manifestação literária indígena, o posicionamento da testemunha dentro da comunidade Salish, aspectos da mitologia Salish, com ênfase na figura de Mink que ocupa o lugar da Trickster Raven e o papel dos anciões na comunidade indígena. Esse percurso possibilitará observar o papel que será desempenhado pela personagem Celia ao término da narrativa: uma anciã responsável por transmitir a história de sua comunidade as novas gerações.","PeriodicalId":41070,"journal":{"name":"Interfaces Brasil-Canada","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42440796","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-20DOI: 10.15210/interfaces.v21i0.21822
Maria Bernadette Porto
A partir da perspectiva da arqueologia memorial, ligada ao exílio e à experiência traumática, propõe-se uma leitura do imaginário do escritor Wajdi Mouawad e, em particular, de seu romance Anima (2012). Marcada pela hibridação textual, esta obra evoca diversos subgêneros narrativos, como a tessitura policial, o roman de la route e a narrativa de filiação, apresentando-se como a escavação de vestígios memoriais. Nascido no Líbano, o autor pertence à chamada literatura migrante no interior da qual inscreve sua diferença e a representação do irrepresentável, vinculada à vivência da guerra.
{"title":"A arqueologia memorial no imaginário de Wajdi Mouawad","authors":"Maria Bernadette Porto","doi":"10.15210/interfaces.v21i0.21822","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/interfaces.v21i0.21822","url":null,"abstract":"A partir da perspectiva da arqueologia memorial, ligada ao exílio e à experiência traumática, propõe-se uma leitura do imaginário do escritor Wajdi Mouawad e, em particular, de seu romance Anima (2012). Marcada pela hibridação textual, esta obra evoca diversos subgêneros narrativos, como a tessitura policial, o roman de la route e a narrativa de filiação, apresentando-se como a escavação de vestígios memoriais. Nascido no Líbano, o autor pertence à chamada literatura migrante no interior da qual inscreve sua diferença e a representação do irrepresentável, vinculada à vivência da guerra.","PeriodicalId":41070,"journal":{"name":"Interfaces Brasil-Canada","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46870296","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-14DOI: 10.15210/interfaces.v21i0.21838
K. B. Duarte
Entre celebrações e despedidas, este artigo propõe somar-se às inúmeras homenagens, realizadas nos últimos meses, à Régine Robin, escritora nascida na França, mas que escolheu o Quebec como lugar de produção e inspiração intelectuais. O objetivo, aqui, é seguir um itinerário de vida e de produção para destacar o texto robiniano como espaço de sobrevida na convergência dos temas identidade, memória e biografia.
{"title":"Régine Robin (1939-2021) e a incontornável escrita da sobrevida","authors":"K. B. Duarte","doi":"10.15210/interfaces.v21i0.21838","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/interfaces.v21i0.21838","url":null,"abstract":"Entre celebrações e despedidas, este artigo propõe somar-se às inúmeras homenagens, realizadas nos últimos meses, à Régine Robin, escritora nascida na França, mas que escolheu o Quebec como lugar de produção e inspiração intelectuais. O objetivo, aqui, é seguir um itinerário de vida e de produção para destacar o texto robiniano como espaço de sobrevida na convergência dos temas identidade, memória e biografia. ","PeriodicalId":41070,"journal":{"name":"Interfaces Brasil-Canada","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48556677","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-07DOI: 10.15210/interfaces.v21i0.21633
Liane Schneider, Sandra Regina de Almeida
Ao longo do presente artigo, propomos um olhar crítico sobre o poema de Claire Harris, intitulado “Black Sisyphus”, em que é recriada uma elação entre uma figura paterna negra e uma criança de seis anos, relendo as tradições culturais ocidentais por outro viés se comparadas às culturas clássicas construídas em torno dessa figura mitológica. Partimos de leituras analíticas de Lynette Hunter, Rosemary Sullivan, Smaro Kamboureli e George Elliot Clarke com o intento de olhar criticamente para os vários discursos sobre a produção poética da autora canadense-caribenha em foco. Também damos voz a autores como Spivak, Quijano, Mignolo e Lugones a fim de localizar o debate pelo viés decolonial. A experiência negra aparece aqui marcada pelos descolamentos vivenciados entre as Américas e a África, afinados com o debate decolonial, destacando a resistência construída de forma intergeracional.
{"title":"“Black Sisyphus”, de Claire Harris: discussões sobre humanidade na perspectiva decolonial","authors":"Liane Schneider, Sandra Regina de Almeida","doi":"10.15210/interfaces.v21i0.21633","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/interfaces.v21i0.21633","url":null,"abstract":"Ao longo do presente artigo, propomos um olhar crítico sobre o poema de Claire Harris, intitulado “Black Sisyphus”, em que é recriada uma elação entre uma figura paterna negra e uma criança de seis anos, relendo as tradições culturais ocidentais por outro viés se comparadas às culturas clássicas construídas em torno dessa figura mitológica. Partimos de leituras analíticas de Lynette Hunter, Rosemary Sullivan, Smaro Kamboureli e George Elliot Clarke com o intento de olhar criticamente para os vários discursos sobre a produção poética da autora canadense-caribenha em foco. Também damos voz a autores como Spivak, Quijano, Mignolo e Lugones a fim de localizar o debate pelo viés decolonial. A experiência negra aparece aqui marcada pelos descolamentos vivenciados entre as Américas e a África, afinados com o debate decolonial, destacando a resistência construída de forma intergeracional.","PeriodicalId":41070,"journal":{"name":"Interfaces Brasil-Canada","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47129081","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-07DOI: 10.15210/interfaces.v21i0.21842
Nubia Hanciau
O romance Arbre de l’oubli é construído em torno de Shayna, a heroína. Ela foi criada por Joel, um professor de antropologia, judeu, nova-iorquino, casado com Lili Rose, professora emérita de literatura, protestante de New Hampshire. Sendo Lili Rose incapaz de ter filhos, Shayna foi concebida por uma mãe afro-americana que vivia em Baltimore. Apesar do amor incondicional dos pais, Shayna busca legitimidade, sua singularidade: Menina de cor com pais brancos. Trata-se de uma difícil jornada em busca de sua identidade e de suas raízes africanas que a levarão à beira da loucura. Múltiplos temas são abordados neste livro, todos de uma efervescente atualidade.
{"title":"Arbre de l’oubli. A fúria do mundo vista por Nancy Huston","authors":"Nubia Hanciau","doi":"10.15210/interfaces.v21i0.21842","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/interfaces.v21i0.21842","url":null,"abstract":"O romance Arbre de l’oubli é construído em torno de Shayna, a heroína. Ela foi criada por Joel, um professor de antropologia, judeu, nova-iorquino, casado com Lili Rose, professora emérita de literatura, protestante de New Hampshire. Sendo Lili Rose incapaz de ter filhos, Shayna foi concebida por uma mãe afro-americana que vivia em Baltimore. Apesar do amor incondicional dos pais, Shayna busca legitimidade, sua singularidade: Menina de cor com pais brancos. Trata-se de uma difícil jornada em busca de sua identidade e de suas raízes africanas que a levarão à beira da loucura. Múltiplos temas são abordados neste livro, todos de uma efervescente atualidade.","PeriodicalId":41070,"journal":{"name":"Interfaces Brasil-Canada","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44802076","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-30DOI: 10.15210/interfaces.v21i0.21478
A.D.S. Oliveira, Z. Bernd
Jornalismo e literatura são duas áreas que sempre estiveram ligadas. Quando os primeiros jornais foram editados, eram os escritores os responsáveis pelo seu conteúdo. Em consequência disso, elementos textuais mais utilizados na arte literária estão presentes em alguns produtos jornalísticos, bem como elementos jornalísticos também estiveram e estão presentes em obras literárias. Com essa aproximação e contaminação das áreas, surgiu um novo gênero: o Jornalismo Literário, que parte do jornalismo e utiliza recursos textuais da literatura para informar. O livro-reportagem é um dos produtos deste novo gênero, que traz, de uma forma aprofundada, mais informações que as do jornalismo do cotidiano. Sabendo dessa contaminação, este trabalho pretende apontar as influências da literatura no jornalismo, mais especificamente nos livros-reportagem ao analisar a obra Uma Questão de Justiça, da jornalista canadense Isabel Vincent, que foi por nós entrevistada
新闻和文学是一直联系在一起的两个领域。当第一份报纸出版时,作者对其内容负责。因此,在文学艺术中使用最多的文本元素出现在一些新闻产品中,新闻元素也一直存在于文学作品中。随着这种方法和对地区的污染,一种新的流派出现了:文学新闻学,它从新闻学开始,利用文学的文本资源来提供信息。报告文学是这一新类型的产物之一,它以一种深入的方式带来了比日常新闻更多的信息。了解到这种污染,这项工作旨在指出文学对新闻业的影响,更具体地说,在分析加拿大记者Isabel Vincent接受我们采访的作品《Uma Questão de Justiça》时,在书籍报告中。
{"title":"Livro-reportagem: um produto cultural a serviço da memória: uma análise da obra Uma Questão de Justiça da jornalista canadense Isabel Vincent","authors":"A.D.S. Oliveira, Z. Bernd","doi":"10.15210/interfaces.v21i0.21478","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/interfaces.v21i0.21478","url":null,"abstract":"Jornalismo e literatura são duas áreas que sempre estiveram ligadas. Quando os primeiros jornais foram editados, eram os escritores os responsáveis pelo seu conteúdo. Em consequência disso, elementos textuais mais utilizados na arte literária estão presentes em alguns produtos jornalísticos, bem como elementos jornalísticos também estiveram e estão presentes em obras literárias. Com essa aproximação e contaminação das áreas, surgiu um novo gênero: o Jornalismo Literário, que parte do jornalismo e utiliza recursos textuais da literatura para informar. O livro-reportagem é um dos produtos deste novo gênero, que traz, de uma forma aprofundada, mais informações que as do jornalismo do cotidiano. Sabendo dessa contaminação, este trabalho pretende apontar as influências da literatura no jornalismo, mais especificamente nos livros-reportagem ao analisar a obra Uma Questão de Justiça, da jornalista canadense Isabel Vincent, que foi por nós entrevistada","PeriodicalId":41070,"journal":{"name":"Interfaces Brasil-Canada","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47772096","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-30DOI: 10.15210/interfaces.v21i0.21626
B. Uber, G. Fleck
Com base nos eventos históricos do programa de casamento Órfãs d’el-rei, colocado em prática pelo império português para suas colônias ultramarinas em desenvolvimento no “Novo Mundo”, os atuais Brasil e Índia, nos séculos XVI e XVII, e do programa Les Filles du roi, instituído pelo império francês para uma de suas colônias ultramarina, a Nova França, o atual Canadá, no século XVII, o presente estudo revisita os primórdios da colonização brasileira e canadense por meio das obras literárias Desmundo (1996), de Ana Miranda, e Bride of New France ([2011] 2013), de Suzanne Desrochers. A partir da ótica feminina das protagonistas desses romances, Oribela do Mendo Curvo e Laure Beauséjour, buscamos apresentar uma análise comparativa sobre como se deu o processo de inserção dessas jovens destinadas ao casamento com colonizadores desconhecidos, cujo objetivo era unirem-se em matrimônio, serem boas mães e ótimas esposas, alavancando o processo populacional dessas colônias. Além disso, evidenciamos suas percepções desse “Novo Mundo”, que se estabelecia com base em normas da cultura branca cristã europeia, bem como o processo de adaptação nessas terras em desbravamento em consequência de seus matrimônios. Assim sendo, esse artigo destaca personagens marginalizadas dentro de romances híbridos de história e ficção com o intuito de revisitar a história dessas jovens que se arriscaram em prol desses programas com o intuito de uma vida melhor. Por isso, contamos com o aporte teórico de Mata Induráin (1995), Márquez Rodríguez (1996), Sharpe ([1991] 2011), Fleck (2017), entre outros.
根据婚礼节目的历史事件是孤儿,d’。在实践中发展自己的海外殖民地的葡萄牙帝国在“新世界”,目前巴西和印度,在16和17世纪女孩杜波依斯的程式,建立的帝国的海外殖民地的一个新法国,加拿大,在十七世纪,本研究通过Ana Miranda的Desmundo(1996)和Suzanne Desrochers的Bride of New France([2011] 2013)文学作品回顾了巴西和加拿大殖民的开始。从一般的女性主角的小说,Oribela世界弯曲和罗拉Beauséjour给我们介绍如何进行比较分析的形成过程和殖民者的年轻人的婚姻,而且目标是团结在婚姻,好母亲,好妻子,利用这些殖民地人口的过程。此外,我们展示了他们对这个“新世界”的看法,这个“新世界”是建立在欧洲白人基督教文化的规范基础上的,以及由于他们的婚姻而在这些土地上的适应过程。因此,这篇文章突出了历史和小说混合小说中的边缘化人物,以重新审视这些年轻人的历史,他们为了更好的生活而冒险参加这些节目。因此,我们依赖于Mata indurain (1995), marquez rodriguez (1996), Sharpe ([1991] 2011), Fleck(2017)等人的理论贡献。
{"title":"Entrecruzamentos de histórias: Brasil/Canadá – as ressignificações ficcionais sobre a inserção da mulher branca europeia na América pelos programas Órfãs d’el-rei e Les Filles du roi","authors":"B. Uber, G. Fleck","doi":"10.15210/interfaces.v21i0.21626","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/interfaces.v21i0.21626","url":null,"abstract":"Com base nos eventos históricos do programa de casamento Órfãs d’el-rei, colocado em prática pelo império português para suas colônias ultramarinas em desenvolvimento no “Novo Mundo”, os atuais Brasil e Índia, nos séculos XVI e XVII, e do programa Les Filles du roi, instituído pelo império francês para uma de suas colônias ultramarina, a Nova França, o atual Canadá, no século XVII, o presente estudo revisita os primórdios da colonização brasileira e canadense por meio das obras literárias Desmundo (1996), de Ana Miranda, e Bride of New France ([2011] 2013), de Suzanne Desrochers. A partir da ótica feminina das protagonistas desses romances, Oribela do Mendo Curvo e Laure Beauséjour, buscamos apresentar uma análise comparativa sobre como se deu o processo de inserção dessas jovens destinadas ao casamento com colonizadores desconhecidos, cujo objetivo era unirem-se em matrimônio, serem boas mães e ótimas esposas, alavancando o processo populacional dessas colônias. Além disso, evidenciamos suas percepções desse “Novo Mundo”, que se estabelecia com base em normas da cultura branca cristã europeia, bem como o processo de adaptação nessas terras em desbravamento em consequência de seus matrimônios. Assim sendo, esse artigo destaca personagens marginalizadas dentro de romances híbridos de história e ficção com o intuito de revisitar a história dessas jovens que se arriscaram em prol desses programas com o intuito de uma vida melhor. Por isso, contamos com o aporte teórico de Mata Induráin (1995), Márquez Rodríguez (1996), Sharpe ([1991] 2011), Fleck (2017), entre outros. ","PeriodicalId":41070,"journal":{"name":"Interfaces Brasil-Canada","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47217938","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-24DOI: 10.15210/interfaces.v21i0.21784
Miguel Nenevé
Depoimento sobre 21 anos de estudos canadenses na Universidade de Rondônia.
关于朗多尼亚大学21年加拿大研究的证词。
{"title":"Promovendo diálogos e reflexões relevantes: um depoimento sobre vinte anos de Interfaces e vinte e um ano de estudos canadenses em Rondônia.","authors":"Miguel Nenevé","doi":"10.15210/interfaces.v21i0.21784","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/interfaces.v21i0.21784","url":null,"abstract":"Depoimento sobre 21 anos de estudos canadenses na Universidade de Rondônia.","PeriodicalId":41070,"journal":{"name":"Interfaces Brasil-Canada","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41895208","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}