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Corporificar a escola e o ensino de geografia: diálogos necessários para o reconhecimento das diferenças na produção do espaço escolar
Pensar em corporificar a escola e o ensino de Geografia é mais do que entender que existem corpos presentes tanto no espaço escolar quanto no ensino da ciência geográfica e que devemos fazer algo a respeito disso. Isso porque essa afirmação reduzir o constituir a escola e o ensino ao estar na escola ensinando, o que não leva em consideração que nossos corpos constituem tanto o espaço escolar quanto os processos de ensino-aprendizagem. Utilizando da Geografia da Percepção como método, e arcabouçado pelas Geografias Feministas, entre demais intelectuais, por meio de um esforço teórico, o presente texto busca problematizar as abstrações com que, muitas vezes, o ensino de Geografia é trabalhado pensando em outros horizontes tanto para esse ensino quanto para a escola, por meio da corporificação. Assim, a sala de aula dá espaço para a incerteza e para o desconhecido no que tange ao ensinar e aprender Geografia, onde diferenças como as de gênero, sexualidades e raça não se deixam invisibilizar, demonstrando como o corpo está além do trabalho dele em conteúdos a serem ministrados e percebendo a importância de se trabalhar com ele tanto para ensinar como para aprender Geografia.