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A rede gramatical das construções com se no português brasileiro
Este trabalho objetiva desenvolver um estudo sobre o sincretismo do clítico se em português brasileiro, propondo uma categorização em tipos e uma representação da sua gramática. Elegemos a Gramática de Construções Baseada no Uso como aporte teórico e a concepção cognitiva da gramática como rede. Também, propomos que o sincretismo ocorre por polissemia, pois assumimos que as formas são motivadas funcionalmente. Um pequeno corpus de dados escritos de notícias foi montado, a partir do qual foram observadas seis categorias semânticas nos usos do se: recíproca, reflexiva, média dinâmica, média cognitiva, incoativa e impessoal. Essas categorias foram tratadas como construções de estrutura argumental, contendo sujeito, verbo e se em posição proclítica, e distribuídas em três grandes domínios abstratos: reflexivo-recíproco, médio e impessoal. Finalmente, elaboramos um desenho da rede de construções com se, representando o conhecimento gramatical sobre o fenômeno, no qual a classificação proposta é acomodada na rede de links taxonômicos que organizam as construções em diferentes níveis de abstração.