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Este artigo analisa a aproximação entre o movimento antropofágico e a historiografia brasileira a partir das publicações do paraense Oswaldo Costa nas páginas da Revista de Antropofagia. Nela o autor, à maneira de Von Martius, defende uma forma específica de se escrever a história do Brasil a partir do prisma antropofágico e amazônico. Com abundância de referências bibliográficas, históricas e historiográficas, tece críticas a Francisco Varnhagen, Capistrano de Abreu, Eduardo Prado e Paulo Prado, por exemplo, essencialmente por crer que tais autores não compreenderam o país a partir dos problemas, da cultura e das necessidades brasileiras, mas pela óptica acrítica da mentalidade europeia colonial e neocolonial.