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Percepção de discursos de ódio em jogos eletrônicos online por adolescentes de Alagoas
Este artigo discute sobre discursos de ódio e preconceito veiculados em ambientes de jogos eletrônicos na modalidade online, através das falas de adolescentes praticantes destes jogos que relataram sofrer ou testemunhar discursos proferidos contra gêneros ou etnias percebidos como não padrão, além de formular reflexões dos processos envolvidos na construção e manutenção destes discursos (MORTENSEN, 2018; DOWLING, 2020; BULUT, 2021). Este estudo se insere na Linguística Aplicada (FABRICIO, 2006; MAGNANI, 2014) porque entendemos a prática de jogar como portadora de ideologias que podem promover discursos de ódio através de ideais de maestria tecnológica e autopercepção (KOCUREK, 2015). Discorremos sobre a modalidade de jogar em aparelhos celulares, citando o exemplo do jogo Free Fire, e como as condições de produção e o consumo deles podem promover discursos de ódio. Analisamos falas de três adolescentes e suas reações aos discursos sofridos ou testemunhados. Percebemos uma falta da percepção da gravidade de tais discursos por parte de jogadores e desenvolvedores dos jogos, e que a permissividade com discursos de ódio em ambientes online precisa ser combatida.