{"title":"LIMITES DO DIREITO FUNDAMENTAL À PROTEÇÃO DE DADOS EM FACE DA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA NO PROCESSO PENAL","authors":"Rogério Gesta Leal","doi":"10.14210/nej.v28n1.p71-93","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Contextualização: Na sociedade moderna em que vivemos, caracterizada pelo constante e acelerado desenvolvimento tecnológico, compreender de que modo se pode tutelar adequadamente o direito à privacidade, intimidade e dados individuais, representa questão fundamental, nomeadamente quando inúmeras políticas públicas, em nome da segurança social, têm surgido colocando em risco aqueles direitos.\nObjetivo: Avaliar como tem se constituído o debate doutrinário e casuístico das tensas equações entre o direito fundamental à proteção de dados da pessoa física, em face da persecução penal, nomeadamente no Brasil.\nMetodologia: Utilizou-se, na pesquisa, o método dedutivo, testando as hipóteses com os fundamentos gerais a serem declinados e análise de alguns casos jurisprudenciais, bem como técnica de pesquisa com documentação indireta, nomeadamente bibliográfica.\nResultados: Enquanto resultados, sustenta-se que a requisição de dados pessoais armazenados por provedores de serviços de internet pode se dar desde que indicados os elementos previstos na Lei nº 12.965/2014, em seus Arts. 22 e 23, a saber: a) fundados indícios da ocorrência do ilícito; b) justificativa motivada da utilidade da requisição; e c) período ao qual se referem os registros, e que sua execução também se dê observados os ditames da adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito referidos.","PeriodicalId":249052,"journal":{"name":"Novos Estudos Jurídicos","volume":"10 4","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Novos Estudos Jurídicos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14210/nej.v28n1.p71-93","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Contextualização: Na sociedade moderna em que vivemos, caracterizada pelo constante e acelerado desenvolvimento tecnológico, compreender de que modo se pode tutelar adequadamente o direito à privacidade, intimidade e dados individuais, representa questão fundamental, nomeadamente quando inúmeras políticas públicas, em nome da segurança social, têm surgido colocando em risco aqueles direitos.
Objetivo: Avaliar como tem se constituído o debate doutrinário e casuístico das tensas equações entre o direito fundamental à proteção de dados da pessoa física, em face da persecução penal, nomeadamente no Brasil.
Metodologia: Utilizou-se, na pesquisa, o método dedutivo, testando as hipóteses com os fundamentos gerais a serem declinados e análise de alguns casos jurisprudenciais, bem como técnica de pesquisa com documentação indireta, nomeadamente bibliográfica.
Resultados: Enquanto resultados, sustenta-se que a requisição de dados pessoais armazenados por provedores de serviços de internet pode se dar desde que indicados os elementos previstos na Lei nº 12.965/2014, em seus Arts. 22 e 23, a saber: a) fundados indícios da ocorrência do ilícito; b) justificativa motivada da utilidade da requisição; e c) período ao qual se referem os registros, e que sua execução também se dê observados os ditames da adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito referidos.