Rochele Mosmann Menezes, Vanessa Caroline Hermes, Eliane Carlosso Krummenauer, J. Renner, M. Carneiro
{"title":"PERFIL DE SENSIBILIDADE DE BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS EM UMA UTI ADULTO ANTES E DURANTE A PANDEMIA COVID-19","authors":"Rochele Mosmann Menezes, Vanessa Caroline Hermes, Eliane Carlosso Krummenauer, J. Renner, M. Carneiro","doi":"10.51161/ii-conamic/46","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: As infecções bacterianas estão entre as principais complicações em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), sendo as bactérias gram negativas as principais causadoras de infecções nesses ambientes. Com o surgimento da pandemia do COVID-19 observou-se um aumento da ocorrência de infecções, bem como, um aumento do uso de antimicrobianos, sendo importante um controle frente ao desenvolvimento de resistência. Objetivo: Relacionar o perfil de sensibilidade de bactérias gram negativas prevalentes na Unidade de Terapia Intensiva Adulta de um hospital no interior do Rio Grande do Sul antes e durante a pandemia de COVID-19. Material e métodos: O perfil de sensibilidade das cepas de Pseudomonas spp., Escherichia coli e Grupo CESP (Citrobacter spp, Enterobacter spp., Serratia sp. e Proteus spp.) referentes ao período de janeiro de 2017 a dezembro de 2020 foi coletado através de um banco de dados mantido pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do hospital. Resultados: Antes da pandemia o perfil de sensibilidade apresentado por Pseudomonas spp. frente Ceftriaxona foi 55% (2017/2018) e 11% (2019) e durante a pandemia apresentou sensibilidade de 100% (2020), já em relação a Piperacilina Tazobactam encontrou-se um perfil de 60% (2017/2018) e 80% (2019) e 100% (2020). Para Escherichia coli encontrou-se uma diminuição no perfil de sensibilidade durante a pandemia frente à Piperacilina Tazobactam 63% (2019/2018), 73% (2019) e 33% (2020) e quanto a Ceftriaxona não houve grandes mudanças no perfil durante a pandemia 43% (2017/2018), 82% (2019) e 83% (2020). Já em relação ao Grupo CESP frente a Ceftriaxona não ocorreram muitas alterações no perfil 42% (2017/2018), 55% (2019) e 50% (2020) assim como frente a Piperacilina Tazobactam 47% (2017/2018), 66% (2019) e 50% (2020). Conclusão: Conhecer o perfil de sensibilidade das bactérias prevalentes na unidade é de suma importância, assim como, as alterações que ocorreram devido a pandemia COVID-19. Felizmente, no hospital em estudo não foram observados grandes mudanças no perfil de sensibilidade, inclusive sendo observado uma melhora deste perfil para alguns microrganismos.","PeriodicalId":128123,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional de Microbiologia Clínica On-line","volume":"79 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do II Congresso Nacional de Microbiologia Clínica On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/ii-conamic/46","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: As infecções bacterianas estão entre as principais complicações em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), sendo as bactérias gram negativas as principais causadoras de infecções nesses ambientes. Com o surgimento da pandemia do COVID-19 observou-se um aumento da ocorrência de infecções, bem como, um aumento do uso de antimicrobianos, sendo importante um controle frente ao desenvolvimento de resistência. Objetivo: Relacionar o perfil de sensibilidade de bactérias gram negativas prevalentes na Unidade de Terapia Intensiva Adulta de um hospital no interior do Rio Grande do Sul antes e durante a pandemia de COVID-19. Material e métodos: O perfil de sensibilidade das cepas de Pseudomonas spp., Escherichia coli e Grupo CESP (Citrobacter spp, Enterobacter spp., Serratia sp. e Proteus spp.) referentes ao período de janeiro de 2017 a dezembro de 2020 foi coletado através de um banco de dados mantido pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do hospital. Resultados: Antes da pandemia o perfil de sensibilidade apresentado por Pseudomonas spp. frente Ceftriaxona foi 55% (2017/2018) e 11% (2019) e durante a pandemia apresentou sensibilidade de 100% (2020), já em relação a Piperacilina Tazobactam encontrou-se um perfil de 60% (2017/2018) e 80% (2019) e 100% (2020). Para Escherichia coli encontrou-se uma diminuição no perfil de sensibilidade durante a pandemia frente à Piperacilina Tazobactam 63% (2019/2018), 73% (2019) e 33% (2020) e quanto a Ceftriaxona não houve grandes mudanças no perfil durante a pandemia 43% (2017/2018), 82% (2019) e 83% (2020). Já em relação ao Grupo CESP frente a Ceftriaxona não ocorreram muitas alterações no perfil 42% (2017/2018), 55% (2019) e 50% (2020) assim como frente a Piperacilina Tazobactam 47% (2017/2018), 66% (2019) e 50% (2020). Conclusão: Conhecer o perfil de sensibilidade das bactérias prevalentes na unidade é de suma importância, assim como, as alterações que ocorreram devido a pandemia COVID-19. Felizmente, no hospital em estudo não foram observados grandes mudanças no perfil de sensibilidade, inclusive sendo observado uma melhora deste perfil para alguns microrganismos.