Selma Viana Lessa, J. C. D. Andrade, Debora Estela Massarente Pereira, Paula Fuchs, Jane Regina Qualva Coelho Macedo, Léa Maria Lima Lins, Elisena Uchôa Medeiros, Nara Amaral de Omena
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Abstract
O contexto atual, político e de saúde, especificamente da saúde mental, convoca os sujeitos a radicalizarem as suas práticas e repensarem o modo de produzir cuidado nos serviços e na sua inserção nos territórios. Esse texto traz a experiência das ativadoras de rede e da tutora da linha de cuidado infantojuvenil do módulo de Recife, do Projeto Engrenagens. Contextualiza todo o processo de construção dos Percursos Formativos e o projeto Ativador de Redes, demonstrando a importância da intersetorialidade para o cuidado em saúde mental infantojuvenil, além da necessidade de educação permanente das equipes dos Centro de Atenção Psicossocial da infância e adolescência (CAPS ia) , para que se reconheçam e exerçam o seu papel de ordenadores do cuidado em saúde mental no território. Enfatiza a importância da inclusão dos trabalhadores, mas, sobremaneira, a dos usuários e familiares nessas ações. Apresenta as dificuldades de ordem estrutural que se interpõem no processo de consolidação da atenção psicossocial, como precarização das relações de trabalho, vínculos fragilizados, sucateamento dos serviços e ausência de investimentos na formação dos trabalhadores. Discute o desafio de ativar redes em municípios com grande contingente populacional e grandes extensões territoriais, em que a pauta não se constitui como prioritária; aponta a necessidade de reorganização do processo de trabalho dos CAPS ia, para que os profissionais consigam realizar ações vivas e pulsantes nos territórios; e, por fim, apresenta algumas sugestões de ações coletivas, tais como formação de Comissão, Fóruns e Grupos de Trabalhos, como estratégias para ativar as redes de forma resolutiva.Palavras-chaves: Ativador de redes. Intersetorialidade. Território. Rede de apoio psicossocial para crianças e adolescentes.