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Abstract
O racismo estrutural é resultado de práticas enraizadas na sociedade, fazendo com que as pessoas naturalizem situações que deveriam destoar do habitual no âmbito da desigualdade racial. Isso leva ao comportamento de não questionar a falta de pessoas negras em cargos de liderança, e a maioria dos indivíduos nas universidades ser composta por brancos. A cor da pele é motivo para o privilégio de certos grupos, ocasionando tratamentos diferentes e tornando o racismo uma prática justificável. Diante disso, busca-se, por meio do presente artigo, debater o racismo a partir da análise de uma decisão judicial na qual o apelante, em relação de consumo, foi vítima de discriminação racial em um shopping. Para isso serão apresentados conceitos como lugar de fala, colorismo, perfilamento racial, preconceito racial e assim por diante, a fim de contextualizar o assunto, além de se compreender a importante análise da decisão do relator pela forma didática e pela compreensão que ele apresenta sobre o assunto. Em última análise, o artigo visa colaborar apresentando práticas que auxiliem na luta antirracista.