Breno Mariz Batista de Araújo, Andrey Pinho Dias, Bárbara Lamas, Christovam Abdalla Neto, Daniel Perez Sampaio, Felipe Vitor Borges Alves, Iraneide Fernandes dos Santos, Joaquim Neto Alencar Cunha Leitao, João Felipe Wagner, Lucas Cavalheri Felipus, Lucas Tadeu Albino Moreira Ribeiro, Terezinha Alecrim Barbosa, Yasmim Mesquita Lacerda
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Abstract
Introdução: A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia cardíaca prevalente e complexa, caracterizada pela desorganização da atividade elétrica nos átrios, o que compromete a eficiência da contração atrial e pode levar a sérias complicações, como acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. O diagnóstico da FA é desafiador devido à sua natureza frequentemente assintomática ou com sintomas intermitentes, especialmente em pacientes mais velhos. Metodologia:Este estudo utilizou uma abordagem de revisão integrativa da literatura para investigar os desafios no tratamento e prevenção da fibrilação atrial. Foram consultadas bases de dados como MEDLINE, BDENF e IBECS, utilizando Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) para a seleção de artigos relevantes publicados nos últimos dez anos (2014-2024). Foram incluídos estudos em inglês, espanhol e português que abordam métodos de tratamento e prevenção da FA em adultos. Resultados e Discussão: A revisão revelou que a FA está associada a um aumento significativo no risco de mortalidade por todas as causas, AVC, eventos cardiovasculares e insuficiência cardíaca. Estratégias emergentes, como o uso de novos anticoagulantes orais, avanços em técnicas de ablação por cateter e a modificação de fatores de risco modificáveis mostraram-se promissoras na melhoria dos resultados clínicos e na redução das complicações. A colaboração interdisciplinar entre profissionais de saúde, incluindo cardiologistas, cirurgiões e enfermeiros, é essencial para o manejo eficaz da FA, possibilitando uma abordagem coordenada e centrada no paciente. Conclusão:Este estudo enfatiza a complexidade da fibrilação atrial e a necessidade de estratégias personalizadas e integradas para seu tratamento e prevenção. Apesar dos avanços, desafios como a adesão do paciente ao tratamento, acesso equitativo a cuidados de saúde de qualidade e educação contínua persistem. A pesquisa contínua é crucial para desenvolver novas terapias e aprimorar o manejo dessa condição cardíaca complexa em escala global.