Elisa Regina Tomborelli Correa, Tainá da Silva Rossanelli, Glauber Katsume Fujioka, Sabrina Pavlack Venites, Daniele Alves, R. Elias, Thaís Caroline Dallabona Dombroski, Hugo Hoffmann
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Abstract
Objetivo: Avaliar o perfil dos atendimentos das crianças com intolerância à lactose no Brasil e como os procedimentos realizados influenciaram o diagnóstico desta condição em diversas faixas etárias pediátricas. Metodologia: Este é um estudo epidemiológico, observacional, de delineamento transversal que incluiu indivíduos de até 14 anos, de todas as unidades da federação brasileira, atendidos no ano de 2022. Foram avaliados o mês de atendimento, região de residência, faixa etária, tipo de procedimento realizado, assim como a unidade de saúde que o realizou, e o caráter do atendimento. Resultados: Foram avaliados 921 procedimentos, destes 56,78% ocorreram nos meses de Julho e Dezembro, a maioria na região Sudeste (30,3%). Os procedimentos realizados prevaleceram nas crianças de 0 a 4 anos (46,7%), sendo a maioria eletivos nesta faixa etária. Já dos 10 aos 14 anos os atendimentos foram principalmente de urgência. A maioria dos procedimentos ocorreram nos Pronto Atendimentos (30,3%), Unidades Básicas (26,4%) e nos Hospitais Gerais (21,8%). As crianças de 0 a 4 anos necessitaram de mais consultas (49%), as de 5 a 9 anos de exames (42%) e a partir dos 10 anos predominou a necessidade do uso de medicamentos (53%). Conclusão: A intolerância à lactose independe da sazonalidade, exige atendimento nos diversos níveis de atenção à saúde e prevalece nas regiões em que há grande consumo de leite e maior acesso ao sistema de saúde. Além disso, torna-se sugestivo que, no Brasil em 2022, os atendimentos de urgência foram evitados uma vez que a maioria dos procedimentos foram ambulatoriais e realizados em crianças menores de 4 anos.