Gabriela Marinho Cruzick, Sara Kelly Azevedo Rodrigues Ardelino, Luciana Munstein Magrani, Emanuelle de Brito Alves, Ana Clara Mateus Carvalho
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Em geral, o nível de agressividade e o ritmo de progressão da doença são mais rápidos em adultos do que em crianças e a sobrevivência dos pacientes é baixa. Apesar de resultados passados sugerirem um mau prognóstico, estudos recentes indicam que indivíduos com ACCs estão vivendo mais. A paciente do presente relato é uma jovem de 25 anos, que apresentou, subitamente, episódios de náusea e êmese, epigastralgia, disúria, associada à hematúria, com duração de dois dias, quando procurou por auxílio médico. Durante a hospitalização, foi realizado TC abdominal, que identificou uma massa reconhecida, posteriormente, como um trombo neoplásico na veia cava inferior, estendendo-se para a veia renal direita. Atualmente, a paciente encontra-se em tratamento com quimioterapia, como tentativa de minimizar a complexidade da futura cirurgia. Ademais, foi adicionado ao tratamento a embolização, com o objetivo de diminuir a vascularização peritumoral. 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CARCINOMA ADRENOCORTICAL EM PACIENTE JOVEM DO SEXO FEMININO: RELATO DE CASO DE UMA NEOPLASIA RARA E DESAFIADORA
O carcinoma adrenocortical (ACC) é um tumor originado no córtex adrenal. Os sintomas que estão associados ao excesso de glicocorticoides são ganho ponderal, fraqueza e insônia. A maioria dos pacientes com tumores não funcionantes apresenta manifestações clínicas relacionadas ao crescimento do tumor, como a dor nos flancos e uma massa adrenal incidentalmente detectada em imagens radiográficas. É válido ressaltar, que os ACCs são raros, apresentando taxa de incidência de aproximadamente um a dois por milhão de habitantes por ano, e são mais frequentes em mulheres. O ACC apresenta uma distribuição de idade bimodal, ou antes dos cinco ou entre os quarenta e cinquenta anos de idade. Em geral, o nível de agressividade e o ritmo de progressão da doença são mais rápidos em adultos do que em crianças e a sobrevivência dos pacientes é baixa. Apesar de resultados passados sugerirem um mau prognóstico, estudos recentes indicam que indivíduos com ACCs estão vivendo mais. A paciente do presente relato é uma jovem de 25 anos, que apresentou, subitamente, episódios de náusea e êmese, epigastralgia, disúria, associada à hematúria, com duração de dois dias, quando procurou por auxílio médico. Durante a hospitalização, foi realizado TC abdominal, que identificou uma massa reconhecida, posteriormente, como um trombo neoplásico na veia cava inferior, estendendo-se para a veia renal direita. Atualmente, a paciente encontra-se em tratamento com quimioterapia, como tentativa de minimizar a complexidade da futura cirurgia. Ademais, foi adicionado ao tratamento a embolização, com o objetivo de diminuir a vascularização peritumoral. Assim, compreende-se que o ACC é extremamente raro e que a paciente em questão não está entre os padrões de incidência analisados pela literatura, tornando o caso singular.